Com uma trajetória literária de 30 anos e um repertório de mais de 20 livros publicados, Lya Luft firmou-se como um dos maiores fenômenos editoriais do Brasil nos últimos anos, com mais de 1,2 milhões de exemplares vendidos no país. Gostaria de conhecer mais sobre as obras dessa escritora? Selecionamos para você os melhores e mais lidos livros da Lya Luft, veja a nossa seleção!
O lado fatal (96 páginas) - Fenômeno editorial com belas crônicas filosóficas sobre a vida e seus mistérios, é um livro de poesias sobre a morte que Lya Luft disseca a mais solitária emoção humana. O lado fatal é uma catarse poética, onde Lya derrama seu luto em metáforas que nos enchem os olhos de lágrimas e o coração de empatia. Lançado originalmente em 1988, o livro ficou fora das livrarias por muitos anos e só era encontrado em sebos por admiradores da poesia da autora. A riqueza do mundo (272 páginas) - Em A Riqueza do Mundo a autora apresenta uma coletânea de ensaios breves como crônicas ou artigos, na maioria inéditos ou reescritos, em que se dirige ao leitor de maneira mais direta e coloquial do que em seus romances ou contos. Um livro a um tempo áspero e poético, sempre questionador do jeito da autora. Como lhe é de costume, ela aborda o drama existencial humano, nossas comuns perplexidades, educação, família, autoridade, moralidade versus moralismo e alguns dos problemas mais pungentes da nossa sociedade, como guerras, miséria, política e outros. O tigre na sombra (128 páginas) - Em O Tigre na Sombra, Lya é fiel ao seu universo de mistério, magia e dramas humanos muito reais que, de uma forma ou de outra, atingem a todos nós. Os difíceis relacionamentos amorosos e familiares são o chão sobre o qual suas personagens caminham. O elemento enigmático permanece em muitas figuras, como a singular Vovinha, que ninguém sabe de onde veio e teria sido antes uma sereia, trazida a terra pelo amor do avô marinheiro, o bebê ciclope, o pai de família atormentado que dorme com revólver debaixo do travesseiro. A filha preferida, Dália, que mergulha em desespero; o tigre que, na sombra de um pequeno bosque inexistente, espreita tudo, ou os afogados da casa da praia chamada Casa do Mar, que à noite vêm para a beira das águas e falam com a personagem principal, Dôda.
Lya Luft é generosa: em tempos de literatura ensimesmada, a escritora – criadora radical – mais uma vez convida o leitor a ter lugar em sua intimidade. Trata-se de uma artista que encara a vida – que enfrenta a dor maior da vida – com a costura das palavras. Por meio da prosa poética única que caracteriza sua obra, para a qual só há uma classificação, “o gênero Lya Luft”, a autora reflete acerca daquilo que define como As coisas humanas, contemplando o lado belo e o feio da existência, as coisas leves e pesadas, aquilo com que se lida de modo simples e o que é difícil suportar. Lya convoca o leitor e vai desvelando significados: infância e velhice, alegria e terrores, família, solidão e amor, trabalhos e luta, beleza, mistério e morte – tudo o que nos torna seres humanos.
Pensar é transgredir vai da preocupação com o social à inquietação pelo mistério da vida. Mas nele Lya Luft também deixa entrever um pouco do cotidiano em sua casa, revela coisas de sua infância e mostra seu lado bem-humorado, seguidamente comentado por quem a conhece pessoalmente. Fala do desafio que é podermos escrever uma parte da nossa história pessoal, e da dificuldade de sermos responsáveis por nossas escolhas; mas também escreve sobre ternura, alegria e perplexidade.
Lançado originalmente em 1996, O rio do meio, de Lya Luft, foi um dos pioneiros em um gênero indefinido e inusitado na literatura brasileira: nem ficção, nem relato jornalístico. Original, o livro foi vencedor do prêmio de melhor obra do ano da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Lya entremeia, com maestria e sensibilidade, lembranças, ora em primeira pessoa ― sem que isso signifique estar fazendo autobiografia ―, ora em terceira ― sem que isso represente estar sendo objetiva. “Minha literatura não emerge de águas tranqüilas: fala de minhas perplexidades enquanto ser humano, escorre de fendas onde se move algo, que, inalcançável, me desafia. Escrevo quase sempre sobre o que não sei”, revela a autora. Com sua prosa delicada, num tom quase íntimo, sussurrando verdades no ouvido do leitor, Lya versa sobre as descobertas de uma criança intrigada com a vida e seus mistérios, sobre o amadurecimento do ser humano, com seus conflitos e alegrias, sua coragem e fracassos. Segundo Lya “há temas que se repetem, perguntas que se perpetuam; inquietações coincidem entre o escritor e seus leitores, entre quem dá algum depoimento e quem assiste” e partindo disso, ela convida o leitor para um jogo, aliando histórias vividas e imaginadas, brincando, encantando e, principalmente, fazendo pensar. Aos poucos, o leitor torna-se cúmplice, ombro amigo, ouvidos atentos, coração ora apertado, ora entregue, indagando ao lado de Lya sobre a angústia de não saber o que vem depois da vida, sobre a solidão, sobre cada um de nós. O rio do meio é um livro fascinante, em que todos irão encontrar um pouco sobre si mesmos e no qual é possível buscar estímulo e um pouco mais de autoconhecimento.
Com uma trajetória literária de mais de trinta anos e dezenas de livros publicados no Brasil e traduzidos em diversos países, a romancista, poeta, cronista, tradutora e ensaísta Lya Luft firmou-se como um dos maiores fenômenos editoriais do Brasil. Com mais de 1,2 milhão de exemplares vendidos no país, Lya conquistou milhares de leitores com sua belíssima prosa poética. A riqueza do mundo marca seu retorno ao gênero que a consagrou definitivamente em 2003, com o surpreendente livro de ensaios Perdas & ganhos, um enorme sucesso, aclamado pela crítica especializada e pelo público.Esta obra apresenta uma coletânea de ensaios breves, como crônicas ou artigos, em que a autora se dirige ao leitor de maneira mais direta e coloquial do que em seus romances ou contos. Este é um livro, a um só tempo, áspero e poético, mas sempre questionador - ao estilo da autora.Em seus textos, Lya Luft aborda o drama existencial humano, nossas perplexidades comuns, educação, família, autoridade, moralidade versus moralismo, e alguns dos problemas mais pungentes da nossa sociedade, como guerras, miséria, política e outros. Fala também de como vemos, usamos ou criamos a riqueza do mundo, seja natural, intelectual ou artística, afetiva, econômica. Do que conquistamos ou nos é concedido: os delírios da arte, as aventuras da ciência, os campos lavrados, os mares e céus que sondamos. Mas ela também escreve sobre aquilo que desperdiçamos ou matamos, sobre a pobreza advinda do desinteresse, a dor nascida da traição, as crenças que se digladiam.A riqueza do mundo é uma espécie de “livro das indagações”. Com críticas, dúvidas, momentos de fria lucidez e outros de grande delicadeza, este livro nos coloca diante de alguns de nossos fantasmas, para que, ao encará-los, se tornem menos assustadores.
A NOVA EDIÇÃO DO PRIMEIRO ROMANCE DE LYA LUFT Estreia consagradora de Lya Luft na ficção, As parceiras é uma visão feminina sobre uma família marcada pela loucura, pela morte e pela desagregação. Anelise, a protagonista, convive, no casarão da família, com a avó Catarina, que foi obrigada a se casar aos 14 anos; a tia Beata, “viúva virgem” cuja vida é marcada pela tragédia; e a tia anã, uma figura grotesca, além de outras mulheres. Com a maestria que lhe é peculiar, Lya Luft constrói um cenário perfeito para o drama de toda família. • Lya Luft é considerada uma das maiores escritoras do país. Seu best-seller Perdas & Ganhos vendeu mais de 500 mil cópias • Em 2012, a editora Record publicou seu romance O tigre na sombra, vencedor do prêmio de ficção da Academia Brasileira de Letras.
Gisele é uma mulher frustrada e deprimida que trilha um caminho de autodestruição ao longo do qual revela o orgulho, a hipocrisia e o ressentimento de seu universo social e familiar.
Neste livro cheio de feitiços e fantasia Lya Luft mostra que a magia está no ar: qualquer jardim pode ser habitado por fadas e duendes, de repente bichos podem falar, uma avó pode voar montada numa vassoura e uma neta pode ser ajudante de feiticeira! Quem diria que a avó de Tatinha era uma bruxa boa chamada Lilibeth?! E como toda bruxa boa, ela só fazia feitiço para proteger as pessoas e assustar as bruxas más. Mas o que ninguém na escola esperava é que Tatinha logo se tornaria uma bruxinha-ajudante da avó. Nestas páginas encontram-se histórias em que dois mais dois podem não ser quatro, o claro pode ser escuro e o sol pode virar lua!
Maior fenômeno editorial no mercado brasileiro nos últimos anos, Lya Luft volta à poesia neste livro repleto de sensibilidade e sabedoria. Em Para Não Dizer Adeus, Lya Luft desnuda — desta vez em versos — os mais profundos sentimentos humanos: a solidão, a morte, o amor, o vício, o assombramento e o desencontro. Entre poemas antigos e inéditos (em sua maioria), Lya Luft mostra algumas de suas várias faces e retoma, com extrema delicadeza, alguns dos principais temas de sua prosa.
Publicado originalmente em 1984, O quarto fechado, de Lya Luft, tem como personagem principal a morte. Neste romance, Lya constrói uma trama de cenário sombrio. Um casal separado volta a se reunir dos dois lados do caixão de seu filho morto, revendo cada um a sua vida e o que os conduziu àquela trágica situação. Em meio a forças demoníacas e cenas com delicadeza comovente, o leitor assiste em flash-back o sofrimento de um adolescente suicida e sua irmã gêmea, um ser repulsivo trancado num quarto, uma velha e outros personagens que retratam as inquietudes do ser humano. Loucura, segredos, culpa, desencontros, amores frustrados, omissão e ternura sucumbem a forças negativas e fazem com que o leitor se coloque na história sentindo-se retratado, tocado, compreendido. A escritora retoma temas centrais da sua literatura: as relações humanas e a morte ― tratada em O QUARTO FECHADO de uma maneira densa, poética e misteriosa. Com a delicadeza e a habilidade de sempre, Lya Luft vai tecendo uma bela história que expõe sem preconceitos a irremediável condição da existência humana.