A livraria on-line da Amazon é sempre um indicador interessante sobre tendências de consumo e trás sempre boas sugestões de novos títulos para ler e se manter atualizado.
Um dos mais importantes críticos e ficcionistas contemporâneos relembra sua infância no interior de Minas Gerais em uma narrativa contundente e arrebatadora. Enquanto descobre a magia do cinema e das revistas em quadrinhos, o jovem Silviano Santiago nos conta a história de sua vida marcada pela perda da mãe, a conturbada relação com o pai e com o restante da família tradicional do interior de Minas Gerais. Contudo, ao narrar sua infância, Silviano narra também momentos decisivos da história do Brasil entre os anos 1940 e 1960. Com o exemplar manejo da escrita que já conhecemos de suas obras ensaísticas e ficcionais, Silviano traz para esse relato memorialístico a potência narrativa que caracteriza toda sua obra. Um livro corajoso sobre as marcas que a infância e a família deixam em nós. “Duplo movimento da memória: história familiar e história literária se revezam e se compactam, como de resto no conjunto da obra de Silviano Santiago. Um olho lá, outro cá, o estrabismo corrige a miopia do menino e amplia o campo de visão do adulto escritor.” ― Wander Melo Miranda
Gays, lésbicas e bissexuais não costumam encontrar referências ou representações sobre a natureza de seus relacionamentos. Questões como autoaceitação, visibilidade social, homofobia e preconceito são comuns na clínica homoafetiva. Escrito por um especialista em terapia afirmativa, este livro apresenta uma seleção de casos nos quais esses problemas foram tratados de uma perspectiva não heteronormativa.
"Escrevi este livro em menos de três semanas. Isto quer dizer que talvez fosse melhor não o ter publicado e pensar as coisas mais um pouco. Mas se ele chegou até você é porque mais alguém além de mim, inclusive a editora e alguns amigos que costumam me aconselhar bem, deve tê-lo achado interessante, divertido, oportuno ou que vale a pena, por algum motivo que não imagino qual seja. Há ocasiões em que acredito que essas linhas são muito individuais, que são apenas uma revolta minha, um desabafo diante do que está caindo, sem o menor interesse teórico, a não ser a necessidade que pode haver no movimento LGBTQ de compartilhar frustrações, raivas, ódios, a necessidade urgente de fazer algo, a sensação de esgotamento de nossos coletivos, dos dirigentes e das teses oficialistas, a certeza de que ficamos muito tempo no fundo do poço e de que as mudanças legais produzidas no nosso país vão sepultar, paralisar a nossa luta ou deixá-la a ver navios, em vez de potencializá-la e reativá-la." - Paco Vidarte
Escrever foi um ato de salvação. Compartilhar tem sido um ato de coragem. Sentir sempre será um ato de autoconhecimento. Ao longo de 80 crônicas poéticas que caminham pelo passado, presente e futuro, o autor apresenta em seu livro de estreia amores não correspondidos, doloridos e tóxicos. Amores de uma noite só e amores de uma vida inteira. Além do amor da família, dos amigos e aquele mais importante: o amor-próprio. Esse, inclusive, o mais difícil de ser nutrido, em sua opinião. Arthur Webber tem 28 anos, mora em Santa Catarina e é publicitário. Sem saber, começou a criar “Fomos Somos Seremos” em 2014, como forma de terapia para lidar com as coisas que não queria assumir para si mesmo. Escrever foi a sua forma de reaprender a viver. E hoje, ele espera que o livro traga reflexões - muitas vezes - desconfortáveis para remexer a vida de quem ler.
Uma coletânea com 25 crônicas, ensaios, problematizações e desabafos sobre amores, perdas, homofobia, cultura pop e religião.
Pedro tem 16 anos e ainda não sabe muito bem quem é, mas alguns garotos do seu colégio já definiram sua sexualidade, e zombam dela. Escapando de uma das coações que sofre, ele conhece Nara, uma pessoa que nasceu no corpo de homem, tem a alma feminina, mas prefere não se definir. Essa amizade fará Pedro descobrir que a vida pode ter muitas cores, mas também despertará a fúria de seu pai, que não aprova o seu jeito e suas escolhas. Em meio a tudo isso, Pedro reencontra Lucas, um antigo conhecido da escola, que sempre chamou a sua atenção e que acaba se envolvendo com a sua melhor amiga, Juliana. A vida do garoto vira de cabeça para baixo quando um crime de ódio acontece na cidade, e ele passa a desconfiar de seu próprio pai. Pedro decide que fará de tudo para saber se ele está envolvido na história, mesmo que tenha que borrar algumas das páginas que vinha colorindo.
Tornar-se adulta é o que toda adolescente deseja, mas ninguém nos conta o quão difícil a vida pode ser. O primeiro amor, tão intenso quanto lindo, parece que durará para sempre. Nanda e Clarinha, agora na faculdade, precisarão conciliar a falta de tempo, o ciúme, novas amizades e responsabilidades com os desafios de seu relacionamento. Será que o sentimento entre as duas será suficientemente forte para suportar todas as adversidades que virão? “My Only Sunshine” é o segundo livro da “Trilogia My Sunshine” que se inicia com “My Sunshine”
"Uma tragédia havia desabado sobre a vida de Rafael. Todos os seus planos de felicidade tinham ruído. Nada ficara de pé. Tudo parecia um grande complô do destino contra ele. Ou será que apenas a sua pretendida felicidade havia sido edificada sobre bases ilusórias? Pela primeira vez, um romance espírita aborda como tema principal a questão da homossexualidade do ponto de vista dos espíritos.".
Tudo começou quando Elena encontrou Alicia chorando no banheiro feminino. Quer dizer, foi bem antes disso, para falar a verdade, já que Elena é aquele típico clichê ambulante completamente deslumbrada pela garota mais popular da escola, sem ao menos ter conversado com ela. Tímida e preocupada somente em ir bem na escola para se provar digna - afinal, ser latina nos Estados Unidos significa sempre ser questionada de sua inteligência -, Elena acaba por se aproximar da garota que ama e vê, em pouco tempo, a amizade se tornando algo a mais. Até que Alicia confia a ela seu segredo mais íntimo. Elena passa, então, a viver um dilema: ser leal à garota que ama ou salvar a vida dela? Independente do caminho que decidir escolher, sabe que poderá perder Alicia para sempre.
Quem dita as regras da boa convivência? Onde está o manual dos relacionamentos perfeitos? Nossas relações são nossas maiores fornecedoras de aprendizados e experiências. Muitas vezes, lidar com as partidas é desajeitado, incômodo e nos faz sofrer, mas esses momentos sempre vão nos encaminhar para o melhor de nós mesmos. Neste livro convido vocês a se voltarem para dentro de si mesmos, onde as coisas acontecem, onde as dores doem e os sofrimentos pesam.É hora de encarar, se entender e se livrar de cada sujeira que permaneceu em você. Boa sorte nessa jornada!