Ana Claudia Quintana Arantes é médica formada pela USP, com especialização em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Possui pós-graduação em Psicologia com foco em Intervenções em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford. É sócia-fundadora da Associação Casa do Cuidar, onde coordena cursos de formação avançada multiprofissional em Cuidados Paliativos. Publicou o livro de poesia Linhas pares em 2012, usado como base de pesquisa sobre o impacto da poesia em pacientes graves, e é autora dos livros A morte é um dia que vale a pena viver (2016), Histórias lindas de morrer (2020) e Pra vida toda valer a pena viver (2021), obras amplamente recomendadas. Querendo conhecer mais sobre a sua obra? Conheça a escolha dos nossos editores para os melhores livros da Ana Claudia Quintana Arantes para você comprar on-line.
Sobre a arte de ganhar existem muitas lições, mas e sobre a arte de perder? Ninguém quer falar a respeito disso, mas a verdade é que passamos muito tempo da vida em grande sofrimento quando perdemos bens, pessoas, realidades, sonhos. Saber perder é a arte de quem conseguiu viver plenamente o que ganhou um dia. Em 2012, Ana Claudia Quintana Arantes deu uma palestra ao TED que rapidamente viralizou, ultrapassando a marca de 1,7 milhão de visualizações. A última fala do vídeo, "A morte é um dia que vale a pena viver", se tornou o título do livro que, desde seu lançamento em 2016, vem conquistando um público cada vez maior. Uma das maiores referências sobre Cuidados Paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos. Invertendo a perspectiva do senso comum, somos levados a repensar nossa própria existência e a oferecer às pessoas ao re dor a oportunidade de viverem bem até o dia de sua partida. Em vez de medo e angústia, devemos aceitar nossa essência para que o fim seja apenas o término natural de uma caminhada. Completamente revista e ampliada, esta edição é uma bela ode à vida e à humanidade.
Com mais de 1 milhão de livros vendidos, a médica geriatra e paliativista Ana Claudia quebrou tabus ao debruçar-se sobre a morte em seus dois primeiros títulos. Agora, junta-se aos leitores como caminhante na trilha da vida e do envelhecimento, oferecendo dicas práticas, conselhos e belas histórias neste guia de bem-viver. O que é preciso fazer para tornar nosso corpo habitável, nossa mente sã e nosso espírito elevado enquanto não chega essa hora? Como podemos envelhecer bem? Algumas orientações já conhecemos: sabemos da importância da boa alimentação e da atividade física, mas Ana Claudia traz novas motivações para cuidarmos da saúde do corpo. Sabemos do valor de ter amigos, mas ganhamos novo impulso para fortalecer nossos laços. Sabemos que o cérebro precisará de estímulos extras, e ela nos mostra como fortalecê-lo para driblar as doenças que corroem a lucidez. Sabemos que haverá perdas, de amigos e familiares, mas também de independência e vitalidade. A médica nos ensina a lidar com os lutos cotidianos da velhice sem perder de vista que ainda estamos vivos e que a vida vale a pena ser vivida. De mãos dadas com ela, aprendemos a construir uma velhice que não nega as grandes transformações que o tempo traz, mas busca o bem-estar e a alegria até o último suspiro.
Autora de A morte é um dia que vale a pena viver , mais de 650 mil livros vendidos no Brasil. "Precisamos ser capazes de conversar sobre o que nos assusta e sobre o que a morte significa para nós. Isso fará de nós pessoas preparadas para escutar." – Ana Claudia Quintana Arantes A descoberta de uma doença que ameaça a continuidade da vida, seja nossa ou de alguém que amamos, traz dor e perplexidade. É algo que nos transforma profundamente, um tsunamid o qual ninguém está a salvo. Na essência dessa transformação está a necessidade do cuidado. O cuidar até o fim, aquele tempo delicado entre adoecer e morrer. Médica geriatra com vasta experiência em Cuidados Paliativos,Ana Claudia Quintana Arantes nos convida a um novo olhar sobre esse momento. A perspectiva da finitude pode trazer clareza para as escolhas, reavivar lembranças, restaurar afetos. Pode abrir caminho para um processo de luto amoroso e íntegro, ainda que haja dor. Este livro nos conduz pelas etapas do adoecimento com gentileza e sabedoria. Aprendemos a levar conforto para o corpo enfraquecido. A dizer palavras que trazem consolo. A oferecer ajuda eficaz. A atender pedidos que parecem impossíveis à primeira vista. A manter a serenidade para atravessar o tsunami. Se formos nós os doentes, aprendemos a receber o cuidado com leveza e gratidão. Se for alguém que amamos, a cuidar com compaixão e respeito. Afinal, cuidar é o ato mais sublime da conexão humana.
Com momentos tocantes, tensos e também divertidos, Histórias lindas de morrer nos relembra a importância das relações humanas e do respeito ao outro. Como médica paliativa, Ana Claudia Quintana Arantes cuida de pacientes terminais há mais de vinte anos, em contato íntimo com os momentos de maior vulnerabilidade do ser humano. Uma das principais vozes na tentativa de quebrar o tabu sobre a morte no Brasil, ela nos traz uma coleção de emocionantes histórias reais colhidas em sua prática diária, em que a proximidade do fim nos revela em toda a nossa profundidade. São pessoas de variadas idades, crenças e origens, que nos deixam de herança lições de vida. Você vai conhecer A.M. e R., que mostram, cada um à sua maneira, que a comunicação humana vai muito além do que imaginamos. Vai se emocionar com M., que recebeu em vida o perdão incondicional pelos maus-tratos dispensados à filha. Vai torcer pelo morador de rua F. em sua tentativa de reencontrar a mãe para se despedir. Ana Claudia exerce uma medicina que dá aos sentimentos e à história dos pacientes a mesma atenção que dedica aos sintomas e desconfortos físicos. Mas como será, no dia a dia, alcançar as camadas mais profundas das pessoas justo antes de elas partirem? Com momentos tocantes, tensos e também divertidos, estas histórias nos relembram a importância das relações humanas e do respeito ao outro. O medo da morte é o medo do não vivido, mas nunca é tarde para se envolver com a própria história.
Cuidar de quem cuida ainda não é prática comum em nosso sistema de saúde. Na maioria das vezes, todos os olhares estão focados no paciente e pouco se sabe sobre as dificuldades e angústias por que passa o responsável por aquele doente. Em outras ocasiões, o próprio especialista ignora suas necessidades, seja por não identificá-las, seja por não querer enfrentá-las. É isso que faz da iniciativa “Cuidando de quem cuida” um movimento tão pioneiro. Ao identificar o profissional e o cuidador em geral como alguém que também precisa receber cuidados, o projeto não só procura conscientizar sobre a importância e as formas de se promover um melhor autocuidado. Ele também dá início a uma saudável discussão sobre a necessidade de pensarmos em maneiras mais específicas de cuidar daqueles que cuidam de nossos pacientes. Algumas das experiências vividas e parte do conhecimento compartilhado nesse projeto você vai encontrar nas páginas deste livro, pensado e organizado com carinho por todos os envolvidos no “Cuidando de quem cuida”. Este é o volume 1 de “Cuidando de quem cuida”, revisto e com novo prefácio.
Imersa no cotidiano que escolheu, marcado por morte e sofrimento, a médica paliativista Ana Claudia Quintana Arantes fez da poesia a sua estratégia para não sucumbir. Seus versos percorrem correntezas profundas antes de chegar ao papel que os acolhe. Já confortaram pacientes e embalaram amores. Comoveram céticos e até ilustraram pesquisas. Neste livro, a poesia se entremeia a uma prosa que, de certa maneira, também é poesia. Em textos curtos nos quais resgata memórias, sonhos e lembranças, Ana Claudia prepara o espírito dos leitores para os versos que virão, numa conversa sobre a vida que transborda em todos os cantos. Os apreciadores de A morte é um dia que vale a pena viver e dos outros livros da autora encontrarão aqui a origem de sua força – a nascente onde brota a inspiração para exercer seu trabalho com compaixão e humanidade.
Cuidar de quem cuida ainda não é prática comum em nosso sistema de saúde. Na maioria das vezes, todos os olhares estão focados no paciente e pouco se sabe sobre as dificuldades e angústias por que passa o responsável por aquele doente. Em outras ocasiões, o próprio especialista ignora suas necessidades, seja por não identificá-las, seja por não querer enfrentá-las. É isso que faz da iniciativa "Cuidando de quem cuida" um movimento tão pioneiro. Ao identificar o profissional e o cuidador em geral como alguém que também precisa receber cuidados, o projeto não só procura conscientizar sobre a importância e as formas de se promover um melhor autocuidado. Ele também dá início a uma saudável discussão sobre a necessidade de pensarmos em maneiras mais específicas de cuidar daqueles que cuidam de nossos pacientes. Algumas das experiências vividas e parte do conhecimento compartilhado nesse projeto você vai encontrar nas páginas deste livro, pensado e organizado com carinho por todos os envolvidos no "Cuidando de quem cuida".