Segundo a Wikipédia, Adélia Luzia Prado de Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista, ligada ao Modernismo. Considerada a maior poetisa viva do Brasil, e uma das maiores de todos os tempos.
Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único.[2] Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant'Anna, que assinava uma coluna de crítica literária no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manuscritos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Editora Imago em artigo do mesmo periódico.
Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.
Foi galardoada com várias distinções, entre elas o Prémio Camões em 2024. Querendo conhecer mais sobre a obra da autora? Conheça a escolha dos nossos editores para os melhores livros da Amélia Prado para você comprar on-line.
Quatro grandes obras da premiada Adélia Prado, uma das maiores poetas brasileiras da modernidade, reunidas neste box de luxo – com formato diferenciado, novas capas impressas em papel especial – que ainda conta folheto com conteúdo adicional inédito e exclusivo. A poesia de Adélia Prado é um marco da literatura brasileira. Neste box, estão reunidos os quatro livros mais decisivos de sua trajetória poética: Bagagem, O coração disparado,A faca no peito e Oráculos de maio. Ele contém ainda um folheto com fotos e um texto inédito sobre a obra de Adélia, escrito pela atriz e também poeta Elisa Lucinda. Bagagem (152 pág.) Primeiro livro de Adélia Prado, publicado em 1976, Bagagem mostra o talento que faria da escritora uma das mais aclamadas poetas da literatura brasileira. O estilo inconfundível dos poemas não traduz somente a lenta maturação de uma obra sendo idealizada por quatro décadas; revela uma poeta dotada de autocrítica, cultivada lentamente e disposta a correr riscos. “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: está à lei, não dos homens, mas de Deus.” - Carlos Drummond de Andrade “Adélia é uma poeta da linguagem escrita. Mas escrita ditada pelos ritmos da voz, longamente cultivada na liturgia, na conversa da cidade de interior, na memória familiar, nas canções populares e na declamação dos poemas. A sua concepção poética converge para o verbo.” - Augusto Massi O coração disparado (128 pág.) Vencedor do Prêmio Jabuti em 1978, O coração disparado consagrou a autora como uma das grandes vozes da poesia brasileira. Nele, Adélia aprofunda um dos temas que se tornariam marca de sua obra: a religiosidade. “A experiência religiosa é uma experiência poética. A poesia aponta para o mesmo lugar para onde a fé nos leva. São experiências de natureza comum. Tanto é verdade que a linguagem é a mesma. Os textos míticos são paradoxos, falam por metáforas, porque falam do indizível. A poesia é a mesma coisa”, explica Adélia. A faca no peito (88 pág.) Publicado pela primeira vez em 1988, A faca no peito é mais uma obra imprescindível da poesia brasileira. O livro é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa. Ele congrega a promessa e a fuga, a realização e o desejo, a eterna busca. “De um único modo se pode dizer a alguém: ‘não esqueço de você’. A corda do violoncelo fica vibrando sozinha sob um arco invisível e os pecados desaparecem como ratos flagrados. Meu coração causa pasmo porque bate e tem sangue ele e vai parar um dia e vira um tambor patético de falas no meu ouvido ‘não esqueço de você’. Manchas de luz na parede, uma jarra pequena com três rosas de plástico. Tudo no mundo é perfeito e a morte é amor.” Oráculos de maio (96 pág.) Em Oráculos de maio, Adélia Prado valoriza o cotidiano e o texto oralizado, fazendo uma homenagem a várias figuras religiosas, sagradas e profanas. Segundo Elisa Lucinda, “sua concepção poética mais revolucionária é o conceito aparentemente blasfêmico, mas fundado no mais genuíno amor, é a consciência de que o erótico não nos afasta de Deus e de que estar em contato com ele é, sobretudo, uma experiência sensorial”.
Grandes sucessos de Adélia Prado em uma edição de luxo de capa dura. Adélia Prado, uma das mais renomadas autoras brasileiras, sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. Neste único volume repleto de seu imaginário acolhedor, encontram-se todos os poemas de Bagagem , O coração disparado , Terra de Santa Cruz , O pelicano , A faca no peito , Oráculos de maio , A duração do dia e Miserere . Esta edição conta ainda com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi. Um verdadeiro presente para o leitor de clássicos da literatura brasileira.
Primeiro livro de Adélia Prado, Bagagem mostra o talento que faria da escritora uma das mais aclamadas poetas da literatura brasileira. Publicado originalmente em 1976, Bagagem foi lido e recebido com empolgação por Carlos Drummond de Andrade, que, entusiasta da obra de Adélia, indicou sua publicação. O livro traz textos repletos de emoções que, para a autora, são inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. O sentido de religiosidade também está presente em grande parte dos poemas, retratando parte da realidade da vida no interior do Brasil. Muitas vezes, Adélia opta por expor conflitos entre o sagrado e o profano, observados a partir de coisas simples da natureza ou até mesmo da leitura de um texto religioso. O estilo inconfundível dos poemas não traduz somente a lenta maturação de uma obra sendo idealizada por quatro décadas (Adélia tinha 41 anos na publicação deste que é seu livro de estreia); revela uma poeta dotada de autocrítica, cultivada lentamente e disposta a correr riscos. A estreia tardia expõe um equilíbrio raro: frescor e maturidade, provocação e respeito, despudor e humildade. Os poemas de Bagagem nasceram de um período em que Adélia escrevia incessantemente. “Os poemas praticamente irromperam, apareceram cargas e sobrecargas de poemas. Eu escrevia muito nesse período”, confessa a autora. Apesar de muitos e variados, abordando temas tão diversos quanto o amor carnal, o amor divino, a vocação do poeta, as cores e as dores da vida, os textos possuem uma unidade, uma fala peculiar. “Entre outros títulos que me ocorreram, Bagagem era o que resumia, para mim, aquilo que não posso deixar ou esquecer em casa. A própria poesia”, sintetiza Adélia. “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: está à lei, não dos homens, mas de Deus.” Carlos Drummond de Andrade “Adélia é uma poeta da linguagem escrita. Mas escrita ditada pelos ritmos da voz, longamente cultivada na liturgia, na conversa da cidade de interior, na memória familiar, nas canções populares e na declamação dos poemas. A sua concepção poética converge para o verbo .” Augusto Massi
Com Miserere, Adélia Prado volta à poesia. Neste livro, Adélia, uma das mais importantes poetisas da literatura brasileira, reúne 38 poemas, em que traduz, pela linguagem poética, lembranças de infância, o desejo de desfrutar o presente e dúvidas quanto ao futuro. Miserere aprofunda o sentimento místico e religioso presente na obra da autora. A poetisa mineira traz à sua obra um misto de fé, esperança, busca por piedade, força e sensibilidade. "Maior poeta brasileira viva, ao lado de Ferreira Gullar e Manoel de Barros, Adélia tanto flerta com a metafísica como se atém aos detalhes do cotidiano mas, acima de tudo, aposta na grandeza das pequenas coisas." ― Ubiratan Brasil, O Estado de São Paulo, 2010"Pequenas histórias familiares, dramas do dia-a-dia, tudo isso filtrado pelo seu olhar arguto, resulta numa poesia extremamente refinada e bela.” ― Heitor Ferraz, Revista Cult, 2010.
Vencedora do premio jabuti de 1978, Adelia Prado escreve suas memórias de criança neste classico da literatura infantil. Em Quando eu era pequena , Adélia Prado leva o leitor numa viagem pelas recordações de sua infância. A beleza das ilustrações em harmonia com um texto primoroso desperta sensações como cheiros, sabores, tristezas e alegrias que são capazes de remeter os adultos às memórias do passado e as crianças a um maravilhoso mundo de descobertas.
Quem não adora a hora do recreio? Brincar de pique, comer lanche e conversar com os amigos até a hora do sinal tocar? 'Carmela' acha a escola o lugar mais legal do mundo. Apaixonada pelos livros(assim como a autora), 'Carmela' tira as melhores notas, adora recitar poesia, mas também fala sem parar na fila da chamada e até troca de lugar com a melhor amiga!
LivroObra imprescindível da poesia brasileira, o livro é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa. Ele congrega a promessa e a fuga, a realização e o desejo, a eterna busca. “De um único modo se pode dizer a alguém: ‘não esqueço de você’. A corda do violoncelo fica vibrando sozinha sob um arco invisível e os pecados desaparecem como ratos flagrados. Meu coração causa pasmo porque bate e tem sangue ele e vai parar um dia e vira um tambor patético se falas no meu ouvido ‘não esqueço de você’. Manchas de luz na parede, uma jarra pequena com três rosas de plástico. Tudo no mundo é perfeito e a morte é amor.”
Oráculos de maio, livro no qual a autora valoriza o cotidiano e o texto oralizado, fazendo uma homenagem à Virgem Maria e dedicando-lhe vários poemas.
"Quero Minha Mãe traz uma narrativa fragmentada, como pequenos instantes recortados da vida e da consciência da personagem. Cada pedaço ou momento apresenta uma perspectiva nova da protagonista, por meio de uma linguagem que entremeia o cotidiano, a subjetividade da personagem e os fatos narrados. Tudo isso de forma belíssima "
"Prêmio APCA: Melhor livro de 2010 na categoria Poesia Adélia Prado ― premiadíssima autora de Bagagem e Filandras, e com mais de 500 mil exemplares vendidos de sua obra ― é uma das mais aclamadas escritoras da literatura brasileira, ao lado de nomes como Nélida Piñon, Lívia Garcia-Roza e Lya Luft. Com uma obra que inclui prosa, poesia e, recentemente, a estréia na literatura infantil com Quando eu era pequena, Adélia encanta mais uma vez em A DURAÇÂO DO DIA pela linguagem ao mesmo tempo poética e impactante. Depois de 10 anos sem publicar um livro de poesia, Adélia retorna ao gênero que a consagrou. E confirma porque é uma das maiores poetisas do país. A DURAÇÃO DO DIA expõe uma poetisa sutil e sedutora, em versos que falam de amor, desejos, frustrações, sonhos. Uma sinuosa viagem pelos caminhos do coração. Com um estilo que contrasta a leveza das palavras com a força dos sentimentos, seu olhar único sobre as coisas aparentemente desimportantes do cotidiano revela a perplexidade e encantamento da vida. Numa narrativa extremamente pessoal, Adélia volta a temas recorrentes em sua literatura: a vida provinciana, a religiosidade, as cores do campo, num espelho de sua própria experiência. Muitas vezes, Adélia opta por expor conflitos entre o sagrado e o profano, observados a partir de coisas simples da natureza ou até mesmo da leitura de um texto religioso. O livro traz textos repletos de emoções que, para a autora, são inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. Apesar de muitos e variados, abordando temas tão diversos quanto o amor carnal, o amor divino, a vocação do poeta, as cores e as dores da vida, os textos de A DURAÇÃO DO DIA possuem uma unidade, uma fala peculiar. Uma viagem literária de 24h, mas que permanece eterna em cada página."