O cinema mudo representa os primórdios da indústria cinematográfica, um período que se estende desde os primeiros experimentos de filmes no final do século XIX até o final da década de 1920, quando o advento do som no cinema transformou radicalmente a maneira como os filmes eram produzidos e consumidos. Durante essa era, os filmes eram feitos sem trilha sonora sincronizada, e a comunicação de diálogos, emoções e enredos dependia inteiramente de expressões faciais, linguagem corporal e placas de intertítulos que forneciam diálogos escritos e informações narrativas. O cinema mudo floresceu como uma forma de arte visual, com cineastas e atores desenvolvendo técnicas inovadoras de atuação e narrativa que exploravam as possibilidades visuais do meio. Personalidades icônicas, como Charlie Chaplin, Buster Keaton, e Mary Pickford, tornaram-se figuras lendárias, capturando a imaginação do público com performances que mesclavam comédia, drama, aventura e romantismo. A era do cinema mudo também foi marcada por avanços significativos na técnica cinematográfica, incluindo o uso de montagem, efeitos especiais e a exploração do movimento e da composição para contar histórias complexas. Embora o cinema mudo tenha sido eventualmente suplantado pela introdução do som, seu legado persiste, influenciando gerações de cineastas e continuando a ser celebrado por sua inovação artística e contribuição fundamental para o desenvolvimento do cinema como uma forma de arte expressiva e universal. Querendo se aprofundar no assunto? Conheça a escolha dos nossos editores para os melhores para comprar on-line.
Escrito por um dos maiores críticos da atualidade, este livro resgata o cinema mudo desde seus primórdios, contando de forma leve e divertida os principais acontecimentos que marcaram sua história: os pioneiros, a criação dos estúdios, os astros e as estrelas, os bastidores e os avanços que acabaram culminando no cinema falado. Com prefácio de Rubens Ewald Filho, é obra imprescindível para os aficionados por cinema.
Nesta coletânea, uma série de textos de pesquisadores e especialistas traça um panorama atualizado e detalhado do cinema brasileiro. Neste primeiro volume, o cinema nacional é analisado desde a década de 1910, passando por cinema mudo, o início do cinema sonoro, a chanchada e o cinema independente carioca dos anos 1930 a 1950 e a função educativa do cinema no governo de Getúlio Vargas, concluindo com um ensaio sobre a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, importante estúdio cinematográfico brasileiro na década de 1950.
Dicionário construído a partir dos primeiros filmes produzidos pelo cinema a partir de sua popularização até 1927, ano em que o som chegou às telas.
Cinema e Fotografia. Mark Cousins é escritor, crítico de cinema, produtor e diretor de documentários. Ex-diretor do Festival Internacional de Cinema de Edimburgo, foi pioneiro no formato de discussão Scene by Scene, mais tarde adaptando-o para a série de televisão da BBC e para o livro de mesmo nome. Cousins é colaborador regular de Sight and Sound, Prospect e The Times.
