Colson Whitehead, nascido em 6 de novembro de 1969, é um aclamado romancista americano cuja obra é celebrada por sua inovadora exploração de temas sociais, especialmente o racismo, através de uma narrativa muitas vezes entrelaçada com elementos fantásticos. Educado em Manhattan e graduado pela Universidade de Harvard, Whitehead começou sua carreira escrevendo críticas de televisão, livros e música para o "Village Voice". Seu romance de estreia, "The Intuitionist" (1999), uma história intrigante no Departamento de Inspetores de Elevadores, foi finalista do PEN/Hemingway e marcou o início de sua distinta trajetória literária. Whitehead ganhou destaque internacional com "The Underground Railroad" (2016), uma obra que lhe rendeu o Prêmio Nacional do Livro e o Pulitzer de Ficção, seguido pelo sucesso de "The Nickel Boys" (2020), com o qual ganhou seu segundo Pulitzer, tornando-o um dos poucos autores a receber o prêmio consecutivamente por obras de ficção. Suas contribuições à literatura americana são notáveis, combinando com maestria ficção histórica e comentário social. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores livros de Colson Whitehead que não podem faltar na sua coleção.
De Colson Whitehead, duas vezes vencedor do prêmio Pulitzer, uma obra gloriosamente divertida sobre assaltos, golpes e crimes que tem como palco o Harlem dos anos 1960. Ray Carney só queria construir uma vida pacata para a família enquanto mantinha sua loja de móveis usados como uma escolha confiável para seus clientes. Mas, quando seu primo Freddie decide convocar Carney como receptador de um grande assalto, ele se vê em meio a um Harlem muito diferente daquele a que estava acostumado, tomado por policiais corruptos, gangsteres violentos, vinganças elaboradas, produtores de pornografia barata e outros delinquentes. Envolvente, brilhante e absurdamente real, Trapaça no Harlem revela mais uma vez a maestria de Colson Whitehead.
O pior da praga passou e poucos zumbis ainda povoam o país. Agora, as forças armadas estão encarregadas de retomar a parte sul da ilha de Manhattan, área conhecida como Setor Um. E Mark Spitz é membro de uma das unidades de varredores responsáveis por se livrar dos últimos zumbis que ainda habitam as ruas desertas dessa Nova York distópica. No entanto, os resquícios de vidas passadas que encontra pelo caminho o fará questionar as próprias ações e a esperança pelo retorno à normalidade em um mundo devastado. Intenso e arrepiante, Setor Um é um romance literário best-seller do New York Times do autor de The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade e O reformatório Nickel, Colson Whitehead.
Conforme o movimento pelos direitos civis alcança os negros de Frenchtown, na segregada Tallahassee, Elwood Curtis leva as palavras de Martin Luther King em seu coração: ele é “tão bom quanto qualquer outro”. Abandonado pelos pais, mas mantido na linha pela avó, Elwood está prestes a se matricular na faculdade para negros da região. Porém, para um garoto negro no Sul dos Estados Unidos no início dos anos 1960, um erro inocente é suficiente para destruir seu futuro. Ele é sentenciado a um reformatório chamado Nickel, que oficialmente diz promover “desenvolvimento físico, intelectual e moral” para que seus internos se tornem “homens honrosos e honestos”. Na realidade, o reformatório Nickel é uma grotesca câmara de horrores onde os sádicos funcionários batem e abusam sexualmente dos estudantes, onde oficiais corruptos roubam comida e suprimentos e onde qualquer menino que se rebele corre o risco de desaparecer. Perplexo por se encontrar em um ambiente tão corrompido, Elwood tenta se apegar à ressonante afirmação de Martin Luther King: “Podem nos colocar na cadeia, e ainda amaremos vocês.” Seu amigo Turner, no entanto, pensa que ele é inocente demais, que o mundo é torto e que a única forma de sobreviver é fugir e evitar problemas. A tensão entre os ideais de Elwood e o ceticismo de Turner os leva a uma decisão cuja repercussão vai ecoar por décadas. Eles têm duas opções: fugir ou acabarem no cemitério onde os outros meninos que tentaram fazer algo contra as autoridades do reformatório se encontram. Entre os detalhes desumanos e indizíveis das leis Jim Crow, que coloca os negros à mercê das decisões racistas dos brancos, o destino desses meninos será determinado pelo que eles aguentaram no Nickel.
O livro pode ter uma sobrecapa especial, que é removível e foi uma edição temporária. "Você não vai conseguir parar de ler." - Oprah Winfrey "Um dos livros mais aguardados do ano." - The Washington Post "Quase alucinatório, com ecos de Amada, de Toni Morrison, Os miseráveis, de Victor Hugo, O homem invisível, de Ralph Ellison, e pinceladas emprestadas de Jorge Luis Borges, Franz Kafka e Jonathan Swift." - The New York Times Cora não consegue imaginar o mundo que há além da fazenda de algodão ― e nem poderia. Das poucas coisas que lhe era permitido saber, ela sabia que a Geórgia não era um estado amigável para fujões. As cores do sangue derramado e o som dos gritos dos escravos eram claros na sua mente, e seus sonhos eram habitados pela angústia de suas companheiras de senzala. Em uma alma sedenta por liberdade, qualquer convite para ver o mundo além das cercas parece uma fonte cristalina. Cora não sabia dos segredos que se escondiam nas veias de seu país. Até que Caesar, um jovem escravo, contou-lhe sobre a ferrovia subterrânea que os levaria até os Estados Livres, onde não há mais escravidão. Cora terá que atravessar os Estados Unidos e enfrentar terríveis desventuras. Mas nada pode conter sua coragem para transgredir as condições que lhe foram impostas – ela fará de tudo para ser livre.
São tempos de calamidade no Departamento de Inspeção de Elevadores de uma grande metrópole, e Lila Mae Watson, a primeira mulher negra inspetora de elevadores da história do departamento, está no centro de tudo. O departamento é formado por dois grupos rivais: Os Empiristas, que trabalham de acordo com as regras, cuidadosamente verificando se não há estriamentos nos cabos de guincho e coisas afins; e os Intuicionistas, que são simplesmente aptos a entrar no elevador em questão, meditar e intuir se há algum defeito.Lila Mae é uma Intuicionista, e tem o maior grau de precisão de toda a equipe. Mas quando um elevador entra em queda livre em seu turno, o caos é estabelecido. É ano de eleições na Associação dos Elevadores, e nada melhor para os Empiristas do que a culpa recair sobre uma Intuicionista. Mas Lila Mae nunca erra. "Engenhoso e completamente original... Reputações literárias nem sempresobem e descem tão previsivelmente quanto elevadores, mas se há algumajustiça no mundo da ficção, a reputação de Colson Whitehead deve ascenderpara os andares mais elevados." THE NEW YORK TIMES "A prosa de Whitehead é graciosa e frequentemente lírica,e seu submundo dos elevadores é uma criação complexa e afetuosamenteconcretizada." THE NEW YORKER Em uma cidade cheia de arranha-céus que é uma mistura da engenhariado século XXI com as políticas clientelistas do século XIX, os elevadores são a expressão tecnológica do ideal vertical e Lila Mae Watson, a primeira mulher negra inspetora de elevadores da cidade, é o símbolo reprimidoda mobilidade ascendente. Quando o elevador Número Onze do recém-inaugurado Edifício MemorialFanny Briggs entra em uma queda livre mortal apenas horas depois de Lila Mae ter se desconectado dele usando o controverso método "intuicionista" de determinar a segurança de elevadores, tanto os Intuicionistas quanto os Empiristas reconhecem a armação, mas ambos parecem dispostos a deixar a culpa recair sobre Lila Mae em um ano eleitoral. A intuicionista, romance de estreia do vencedor do Pulitzer 2017 Colson Whitehead, é uma inteligente e versátil crítica social – principal marca de suas obras.