Lidar com o luto é um processo individual, mas existem algumas dicas que podem ajudar a passar por essa jornada difícil. É importante permitir-se sentir todas as emoções. Compartilhe seus sentimentos com amigos e fale sobre a pessoa que você perdeu ajuda a processar o luto. Lembre-se de cuidar de sua saúde física e de sua saúde mental. Manter uma rotina diária pode proporcionar um senso de normalidade. Pode ser útil procurar o apoio de um profissional, como um terapeuta ou conselheiro. Encontrar maneiras significativas de lembrar a pessoa que você perdeu pode ajudar no processo de luto. Dê a si mesmo a permissão de lamentar pelo tempo que for necessário. Tente evitar fazer grandes mudanças de vida imediatamente após uma perda. Focar nas boas memórias e no impacto positivo que a pessoa teve em sua vida pode ser uma forma poderosa de processar o luto. Querendo se aprofundar no assunto? Conheça a seleção dos nossos editores para os melhores livros sobre o luto para comprar on-line. PARA CASOS MAIS GRAVES, PROCURE AJUDA PROFISSIONAL
O presente livro oferece subsídios ao leitor para a compreensão do luto usando a lente da Análise do Comportamento, abordando teoria e intervenção. Participam da obra analistas do comportamento de diversas regiões do Brasil com os mais variados temas para a contribuição de uma ciência baseada em evidências.
Se em Depois é nunca explicou que o luto não é uma doença e que dura a vida inteira, Carpinejar consegue o impossível: ir ainda mais além na tentativa de retratar o sofrimento da saudade. Agora fala diretamente com o enlutado. Cada capítulo é uma carta, e cada carta, uma lição de empatia. Ele aborda todas as dores do mundo, descreve as mais graves e pungentes perdas da existência: dos pais, de um amigo, de um irmão, de um filho, de um marido ou de uma esposa. Compara o luto a um trabalho incansável de poda da memória, de faxina existencial, em que toda despedida seria o equivalente a herdar um terreno para construir uma casa no local. “Não há nada lá, só mato e entulhos”, ele conclui. Com seu olhar de raio-x poético, o escritor enxerga a invisibilidade social de quem atravessa esse período marcado por confusão e privação. “Você deve estar se sentindo invisível, a morte de alguém próximo nos torna invisíveis. Atravessamos um portal para uma dimensão alternativa da rotina. Não somos vistos, não somos percebidos como antes. É como se a dor fosse um manto mágico do desaparecimento social. Você tampouco enxergava os enlutados antes da sua perda. Eles não tinham destaque, consistência, importância, densidade. Lembravam seres de um planeta secundário, desencaixados da normalidade e da perfeição de que até então desfrutava. E nem agia por mal, o desinteresse vinha da falta de um ponto de contato com a realidade do adeus.
"Todos vivenciam o luto de maneiras diferentes após a perda de um ente querido. Algumas pessoas encontram consolo em palavras reconfortantes, enquanto outras sentem necessidade de agir e fazer algo para relembrar sua perda. E algumas se beneficiam de ambas as abordagens. Com delicadeza e empatia, Shelby oferece um caminho para você seguir, seja qual for sua maneira de processar a dor. A autora traz 365 convites à reflexão, escritos como um guia diário, que funcionam como doses homeopáticas de acalento ou uma verdadeira injeção de ânimo naqueles momentos em que a dor esteja mais forte. Dia após dia, você encontrará um caminho para que possa buscar o seu processo individual de cura e, assim, encontrar suas próprias respostas."
O luto é um momento difícil em que muitas emoções diferentes afloram, mas a neurociência tem uma explicação para isso. Em O cérebro de luto, a pesquisadora e professora de psicologia Mary-Frances O'Connor explica como o nosso cérebro lida com a dor da morte e também com outros tipos de luto, como uma demissão, o fim de um relacionamento, uma limitação provocada por alguma doença, etc. A autora explora as diferentes fases do luto e discute como a idade, o gênero e a personalidade podem afetar a forma como lidamos com a perda. Ela também ensina dicas práticas de como cuidar da saúde mental durante o luto e como podemos ajudar quem está passando por essa experiência.
“Um luto termina quando a perda se integra em uma cadeia de lutos que o precedeu e o tornou possível. Essa tarefa pode se afigurar terminável para alguns e infinita para outros.” Ao longo da história, em diferentes tempos e sociedades, o luto tem sido um desafio literário, filosófico e ético. Mas ele é também uma tarefa prática que todos nós enfrentamos. Luto é o trabalho de recomposição, simbolização e subjetivação da perda, seja ela a perda de uma pessoa, seja o luto pela perda de um amor, de uma época de uma experiência de corpo ou até mesmo a perda de algo tão concreto como um emprego e tão abstrato como um sonho. Ao convocar memórias pessoais e estudos desenvolvidos sobre o tema, o psicanalista Christian Dunker promove uma leitura sensível e humanizadora do trabalho do luto. Para o escritor e professor, trata-se de um processo individual e solitário, mas também coletivo e modelo para o trabalho de criação. O luto termina quando se interliga com outros lutos, próprios e alheios, que se reúnem em séries e cadeias, rearticulando-se e se transformando em percursos finitos e infinitos, envolvendo reparações e transformações passadas, mas também futuras. Tendo em conta um novo modelo de luto, e fortemente baseado nas premissas teóricas da psicanálise e em exemplos clínicos entremeados com narrativas culturais, Lutos finitos e infinitos aborda um dos temas mais relevantes da contemporaneidade, pois “o luto não se resume à perda de uma pessoa amada, mas é uma espécie de paradigma genérico para pensar os destinos para a experiência humana da perda”. Resultado de uma imersão teórica e pessoal do autor no assunto após a morte de sua mãe, o livro já é considerado uma obra de referência.
“Precisamos falar sobre o luto. Precisamos entendê-lo como um processo natural, não como algo a ser evitado, consertado, apressado ou julgado. Precisamos começar a falar sobre como enfrentar a realidade de levar uma vida que foi totalmente modificada pela perda.” ― Megan Devine Depois de vivenciar o luto como terapeuta e, sobretudo, com a morte de seu companheiro, Megan Devine se tornou uma voz expressiva para desconstruir a cobrança de “voltar à vida normal” após a perda de um ente querido. Muitas pessoas que sofreram uma grande perda se sentem julgadas, ignoradas ou incompreendidas por uma cultura que tenta “resolver” o luto e “curar” uma dor que não pode ser remediada. Em Tudo bem não estar tudo bem, Megan nos convida a construir a melhor vida possível – uma vida que comporte a dor e a saudade, que não tente negar o vazio deixado pela perda. Com uma rara honestidade, este livro se tornou referência no apoio às pessoas enlutadas. Sem romantizar esse momento tão doloroso, ele apresenta histórias reais, depoimentos, estudos, pesquisas e orientações práticas sobre como cuidar do corpo, da mente e do coração durante o processo do luto. A partir dessa nova perspectiva, você vai aprender a dar pequenos passos para reconstruir seu mundo, respeitando seu tempo, ignorando conselhos ineficazes e honrando o amor daquele que se foi.
A morte de um amor é uma das experiências mais devastadoras enfrentadas pelo ser humano. Apesar disso, na sociedade ocidental, a expressão da dor é muitas vezes vista como fraqueza ou exagero. O luto, entretanto, é um fenômeno inerente à nossa existência, que não pode ser evitado sem que um preço alto seja pago. O que acontece quando sufocamos nossos sentimentos, evitando entrar em contato com eles? O que perdemos quando submetemos o que sentimos às normas sociais, que nos chamam o tempo todo para a festa da vida? Neste livro, o psicólogo Rodrigo Luz apresenta as muitas faces e os diversos sentimentos que constituem o luto. Além disso, com delicadeza e um embasamento teórico impecável, conta algumas das muitas histórias vividas por ele no contato com famílias e indivíduos que enfrentam a perda. De forma empática e acolhedora, o autor detalha cinco maneiras de honrar aqueles que se foram, oferecendo aos enlutados infinitas possibilidades de acolher a dor e mostrando que ela é uma das faces do amor. Prefácio de Gabriela Casellato.
LivroMaior especialista em luto do Brasil e pioneira no tema em nosso país, Maria Helena Pereira Franco reúne aqui décadas de experiência no atendimento a pessoas enlutadas e na formação de profissionais que atuam nesse campo. Mais que isso, oferece um amplo panorama a respeito das teorias e pesquisas sobre luto, sempre se valendo do rigor científico e de uma visão peculiar desse processo, que integra aspectos psíquicos, sociais, cognitivos, espirituais e físicos. Tomando por base a teoria do apego, de Bowlby, a autora aborda, entre outros temas, os diversos tipos de luto, seus fatores predisponentes, recursos para o diagnóstico e modos de intervenção terapêutica.
Escrito após a trágica morte de sua esposa como uma forma de sobreviver aos “momentos insanos do meio da noite”, A anatomia de um luto é a reflexão honesta de C.S. Lewis sobre as questões fundamentais da vida, morte, sofrimento e fé em meio à perda. Esta obra contém as reflexões precisas e genuínas do autor sobre aquele período de luto: “Nada menos demoverá um homem ― ou pelo menos um homem como eu ― de seu pensamento meramente verbal e de suas crenças meramente nocionais. Ele tem de ser nocauteado antes de cair em si. Apenas a tortura revelará a verdade. Somente sob tortura ele mesmo a descobre”. Este é um registro belo e inflexivelmente honesto de como até mesmo um cristão firmado na fé pode perder todo o senso de significado no universo e começar a ter questionamentos existenciais, e de como ele pode gradualmente superar a perda de entes queridos e se recompor.
Como seguir com a vida frente a sentimentos tão intensos e confusos? Diante de mitologias, filosofias e culturas tão variadas quanto a mexicana, a chinesa e a africana, entre outras, Renato Noguera se debruça sobre questionamentos relativos ao sentimento de perder alguém próximo e nos apresenta as mais diversas perspectivas acerca da morte, do luto, e de como nós, seres efêmeros vivendo na iminência da “desexistência”, lidamos com esses momentos. Do gurufim realizado por sambistas brasileiros aos ritos hindus praticados na Índia, em O que é o luto conhecemos rituais de passagem, cerimônias de enterros e velórios, assim como processos de enlutamento praticados por diversas culturas, e como elas encaram o sofrimento, a tristeza, a frustração e o sentimento de perda. Neste livro, Noguera apresenta inúmeras maneiras de lidar com o luto, além de mostrar que a vida é feita de ciclos e que o fim chega para todos, tão naturalmente quanto o começo.