Miriam Leitão é uma jornalista e escritora brasileira, nascida Minas Gerais. Ela é uma das vozes mais influentes no jornalismo econômico do Brasil, com uma carreira que inclui passagens por vários grandes veículos de comunicação do país, como "O Globo", "TV Globo" e "Rádio CBN". Miriam Leitão também é conhecida por suas opiniões fortes e análises profundas, tendo recebido diversos prêmios por sua excelência em jornalismo. Sua atuação não se limita a temas econômicos; ela também cobre questões sociais, políticas e ambientais com igual rigor. Além de seu trabalho como jornalista, Miriam Leitão tem uma carreira bem-sucedida como escritora. Ela é autora de diversos livros, incluindo obras que exploram a história e a economia brasileiras, bem como sua própria trajetória. Um de seus livros mais conhecidos, "Saga Brasileira", discute a instabilidade econômica do Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Ela também escreveu "Tempos Extremos", um romance que mistura ficção e realidade para abordar temas como ditadura militar e mudanças climáticas. O talento de Miriam como escritora é reconhecido não apenas por seus leitores, mas também por críticos e instituições, que a agraciaram com diversos prêmios literários.
LivroHistória do Futuro é um grandioso livro de reportagem em que a jornalista Míriam Leitão mapeia o território do que está por vir com base em entrevistas, viagens, análises de dados e depoimentos de especialistas, depois de três anos de pesquisas. Ela aponta tendências que não podem ser ignoradas em áreas como meio ambiente e clima, demografia, educação, economia, política, saúde, energia, agricultura, tecnologia, cidades e mundo. E adianta que o futuro será implacável para os países que não se prepararem para ele. Leitura obrigatória para quem deseja conhecer em profundidade as perspectivas para o país. - Em linguagem acessível, a autora apresenta o resultado de suas extensas investigações sobre o que está por vir, alternando dados com histórias de interesse humano que ilustram as tendências para o futuro. A autora é a uma jornalista das mais premiadas do país, tendo conquistado o prêmio Jabuti de Não Ficção em 2012. Já recebeu os prêmios Jornalismo para Tolerância, Jornalismo Econômico, concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil, e o Prêmio Esso de Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental.
A inflação acumulada nos quinze anos que antecederam o Plano Real foi de 13,3 trilhões por cento. O país teve cinco moedas entre 1986 e 1994, o que significou instabilidade de preços, indexações, congelamentos, confisco de poupança e insegurança geral. Mas, passados vários anos, as novas gerações não têm noção do que foi o período da hiperinflação ― e lembrar é preciso. Míriam Leitão presta enorme serviço ao país registrando para a posteridade a saga da luta e da vitória contra a inflação e reconstruindo os fatos com grande competência e leveza. Nesta nova edição, revista e atualizada, a autora acrescenta um novo capítulo sobre a ameaça de retorno do fantasma do descontrole inflacionário e suas consequências para a economia do país.
Quantos mistérios uma antiga fazenda perdida entre as serras das Minas Gerais pode guardar? Mistérios que chegam de forma inesperada, revelando passados diversos a uma família dividida por conflitos afetivos e políticos e ali sitiada por causa das chuvas. É o que Larissa, jovem deslocada entre os seus, descobrirá, em uma estranha jornada na qual perseguirá sombras e segredos para encontrar desejos autênticos e entender os próprios sonhos.No primeiro romance da consagrada jornalista Míriam Leitão, o leitor não encontra espaço para respirar. É uma história de paixões extremas, sobre tempos extremos, urdida com sutileza e convicção. Uma viagem às vezes em quase delírio pelos flagelos da escravidão, no século XIX, e os subterrâneos do regime militar, no século XX.A narrativa se passa no século XXI, mas as linhas temporais são rompidas. Assim, as paredes centenárias da fazenda, o cemitério onde eram lançados os negros que chegavam ao cais do porto do Rio de Janeiro à beira da morte, após a travessia do Atlântico, e as celas das prisões arbitrárias promovidas pela ditadura dialogam entre si quase como personagens, na busca por verdades escondidas.No entremeio, as relações tormentosas entre pais e filhos e entre irmãos tecem uma trama densa e ousada que revisita passados que o Brasil tem preferido deixar acobertados pelo silêncio.Como ficcionista, Míriam Leitão mantém a mesma postura que marcou sua trajetória de jornalista: não faz perguntas fáceis. Nem abre caminhos para zonas de conforto.Tempos extremos é a audaciosa estreia de Míriam Leitão como romancista.Relato envolvente que mescla acontecimentos do presente, do século XIX e da ditadura militar.A autora é a uma jornalista das mais premiadas do país, tendo conquistado o prêmio Jabuti de Não Ficção em 2012. Já recebeu os prêmios Jornalismo para Tolerância, Jornalismo Econômico, concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil, e o Prêmio Esso de Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental.“Escrever ficção era um sonho antigo que eu acalentava secretamente, no meu cotidiano árido do jornalismo econômico. Foi uma experiência forte e apaixonante. No início lutei contra a história e mandei embora os personagens; depois me deixei levar até o ponto-final.”Míriam Leitão“Uma prosa leve e precisa (...) Míriam nos força a refletir sobre as mazelas da sociedade brasileira.”Edmar Lisboa Bacha, em O Globo “Míriam Leitão, admirável colunista.”Rubem Fonseca“Sensível e feminina, Míriam ajuda a expandir o território ocupado pelas mulheres.”Portal dos Jornalistas
Ao longo de sua trajetória política, Jair Bolsonaro vem colecionando episódios de desprezo aos valores democráticos, como o elogio à tortura durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Eleito ao posto mais alto da República, seu uso político das Forças Armadas, a constante divulgação de mentiras, a demolição do projeto de preservação ambiental e de proteção aos povos indígenas, a sistemática intimidação às instituições, além do descaso com as medidas de controle da pandemia de covid-19 e suas vítimas dão o tom de seu governo. São esses os temas recorrentes pontuando o grave cenário de ameaças à democracia no Brasil e que estão presentes nesta seleção de colunas escritas entre abril de 2016 e julho de 2021 pela premiada jornalista Míriam Leitão. Além de um alerta, este livro é como um álbum que mostra a que ponto um país pode chegar quando um inimigo da democracia se instala no coração do poder. Em enredos como esse, a luta é para que a democracia não morra no final.
LivroNos últimos dois anos, o Brasil passou por uma recessão severa, com um rombo inédito nas contas públicas. Depois de mais de vinte anos, a inflação voltou a visitar o patamar de dois dígitos. Em agosto de 2016, quando o Congresso afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o desemprego abatia mais de 12 milhões de brasileiros. Para a jornalista Míriam Leitão, a crise estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas desastrosas. O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara, Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem perder a esperança no futuro. Com 25 anos de colunismo diário no jornal O Globo, Míriam Leitão é a mais consagrada jornalista de economia do Brasil. Leitura obrigatória para quem deseja compreender em profundidade a situação econômica e política atual.
Em anos recentes ficou evidente que temos à nossa frente dois caminhos. Sempre houve essa encruzilhada, mas é como se o Brasil tivesse se aproximado mais do ponto da bifurcação em que, se persistirmos no erro, poderá não haver volta. (...) A Terra sem a Amazônia pode ficar inviável para os bilhões de humanos. Em conversa com cientistas ao longo das últimas duas décadas, fiquei profundamente convencida disso. Os anos recentes mostraram como estão certas as pessoas que dizem que a Amazônia nos coloca e nos tira do mundo. Essa é a encruzilhada.” Maior floresta tropical do mundo, maior reservatório de água doce, maior patrimônio de biodiversidade do planeta, o mais complexo dos ecossistemas da Terra ― um bioma que é, em si, uma coleção de biomas ―, a Amazônia submete quem a estuda a uma posição de humildade. Sua existência é a garantia de que chova em outras partes do Brasil e de que o próprio planeta seja habitável. O passado dos povos indígenas tem sido repensado nos últimos anos, e é mais antigo e interessante do que se sabia até então. Como repórter e comentarista da área econômica, Míriam Leitão viu nos últimos anos a questão ambiental e climática invadir a lógica econômica, e a economia chegar, aos poucos, aos debates ambientais, quando essas conexões ainda não eram tão evidentes. É desse ponto de encontro que ela escreveu Amazônia na encruzilhada: O poder da destruição e o tempo das possibilidades. O livro relata como foi possível durante quase dez anos derrubar as altíssimas taxas de desmatamento, em uma vitória nacional comparável ao Plano Real, e como o país regrediu e passou a ter nova elevação do desmate. Agora é a hora de retomar o caminho virtuoso. Com pesquisas, entrevistas e apurações iniciadas pela autora no confinamento da pandemia de covid-19, com a experiência de visitas anteriores e uma viagem feita após a pandemia a uma área de muito conflito, a obra traça um panorama da região. Mostra como opera o crime na Amazônia, como resistiram as agências ambientais e os órgãos de controle no auge do ataque à floresta, como as tecnologias de satélites e de comunicação têm sido aliadas da proteção. Míriam Leitão também traz para o debate líderes indígenas, cientistas, ambientalistas, economistas, banqueiros, grandes e pequenos produtores rurais. “No encontro do capital com a floresta, da ciência com os indígenas, do ambientalismo com os produtores, há muita novidade, há muita vida. E foi isso que eu fui buscar para contar aos leitores.” Em Amazônia na encruzilhada, Míriam Leitão visita pontos espalhados da história recente para, através de idas e vindas, avanços e derrotas, traçar o fio que nos conduz ao tempo atual, o das possibilidades. E enfatiza: “Este é o melhor tempo de reafirmarmos nosso pacto pela proteção do patrimônio natural.
LivroMais conhecida por suas reportagens de economia, a prestigiada jornalista Míriam Leitão estreia na literatura infantil com livro sobre a sua paixão por pássaros, ecologia e sustentabilidade. Dona de uma fazenda que é um verdadeiro santuário para as mais variadas espécies de aves, Míriam Leitão se inspirou em fatos ocorridos no local para escrever A perigosa vida dos passarinhos pequenos. No livro, sabiás, andorinhas, beija-flores, canarinhos-da-terra, coleirinhos e tantas outras espécies vivem soltos, em meio à natureza, na fazenda Brejo Novo. Mas nem por isso a vida desses pequenos cantadores é fácil: além do medo natural de humanos e das aves maiores, eles também sofrem com a falta de árvores, conforme sua população vai aumentando. Plantadores natos, eles carregam em seus bicos sementes mil, espalhando-as pela terra – no entanto, os bois e agricultores sempre acabam destruindo as mudas assim que elas começam a crescer, impedindo que a mata cresça. Decididos a aumentar a área verde da fazenda, os passarinhos se reúnem e decidem chamar a atenção dos donos da propriedade para o seu problema. A ideia é ousada: organizar um grande concerto ao redor da casa dos humanos e cantar bem alto para sensibilizá-los. Será que sua música será compreendida e eles serão ajudados? Dona da propriedade que dá nome à fazenda citada no livro, localizada em Minas Gerais, Míriam Leitão e seu marido, Sergio Abranches, foram, com o tempo, se apaixonando pelos passarinhos que também moravam por ali. Para protegê-los, criaram a Reserva Particular do Patrimônio Natural. Atualmente, a RPPN abriga mais de 156 espécies de pássaros. Uma certa manhã eles cantaram tão lindo que a ideia do livro nasceu. Aprovado pela pequena Mariana, neta de Míriam, e com delicadas ilustrações de Rubens Matuck, A vida perigosa dos passarinhos pequenos promete encantar o público mirim e ensiná-lo sobre as maravilhas da flora e fauna brasileiras.
LivroDepois de sua bem-sucedida estreia na literatura infantil com A perigosa vida dos passarinhos pequenos, a premiada jornalista e escritora Míriam Leitão apresenta seu segundo livro para crianças, A menina de nome enfeitado. A obra, que traz belas ilustrações de Alexandre Rampazo, se passa em um sítio onde tia e sobrinha brincam com as letras para falar às crianças do mundo mágico da leitura. Com esta pequena fábula sobre a linguagem falada e escrita, a autora demonstra a mesma habilidade com as palavras que possui quando escreve sobre economia e outros assuntos de "gente grande".
Uma das mais respeitadas jornalistas do país, Miriam Leitão reúne as crônicas mais marcantes, publicadas ao longo de seus mais de vinte anos de carreira. Dividido de forma temática, este livro, mais do que uma coletânea de textos, retrata a história recente do país, com os acontecimentos que marcaram a sociedade, a política e a economia.
Conhecida pelo público principalmente por sua cobertura jornalística de economia e dos bastidores do poder, Míriam Leitão reúne pela primeira vez suas crônicas, nas quais aborda conversas que a marcaram, memórias da infância e momentos do cotidiano. Os textos, publicados inicialmente no blog de seu filho Matheus Leitão, são uma bela oportunidade para os leitores conhecerem melhor o dia a dia de Míriam, suas origens e o processo de formação de uma escritora. Em suas crônicas, Míriam escreve sobre o que pensa ou sente: conversas com os netos, tristeza, saudade, amizades, música e poesia. Este livro é mais uma prova de que o olhar atento e a escrita elegante da autora a fazem deslizar por diferentes gêneros literários com maestria.