Marina Colasanti é uma escritora, jornalista e ilustradora brasileira de renome internacional. Seus livros encantam leitores de todas as idades com sua combinação única de sensibilidade e imaginação. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o livro "Eu Sozinha", uma coletânea de contos que aborda temas típicos da maturidade feminina, como amor, solidão e realização pessoal. Os contos exploram as complexidades de ser uma mulher em um mundo dominado por homens, mas também celebram a independência e a força das mulheres. Marina Colasanti também é conhecida por seus ensaios literários e por sua poesia, que muitas vezes exploram questões de identidade, pertencimento e memória. Suas palavras transportam os leitores para um mundo imaginário, onde a beleza e a dor coexistem em harmonia. Os livros de Marina Colasanti têm sido importantes para a literatura brasileira e têm ajudado a moldar a visão que o mundo tem do Brasil como um país literário. Seus trabalhos continuam a inspirar leitores ao redor do mundo, e ela é amplamente considerada uma das melhores escritoras do Brasil em atividade hoje. Seu trabalho é uma lição para todos nós sobre a importância da imaginação, empatia e amor em nossas vidas.
Em "Hora de alimentar serpentes" Marina Colasanti retorna ao conto, incursionando com maestria por relatos breves e brevíssimos, pequenos e profundos como as picadas de serpentes. Nos inquietantes minicontos fantásticos, a autora traz a temática da cultura que recebeu e que também a construiu.
Prêmios "Grande Prêmio da Crítica 1979 Literatura Infantil da Associação Paulista de Críticos de Artes". O Melhor para o Jovem 1979 da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em Uma ideia toda azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas são alguns dos personagens dos dez contos, criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti. As histórias, embora passadas em lugares imaginários – castelos, bosques, reinos distantes -, revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana. A linguagem de uma sonoridade poética narra a história da princesa sem amigos, do rei prisioneiro em seu próprio reino, do unicórnio e sua paixão, da corça aprisionada, da princesa, possessiva, insensível. Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança. A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas.
"Eu sozinha", obra inaugural de Marina Colasanti, é um livro de solidão. Afasta-se da autobiografia porque não conta a história de uma vida, mas transmite a marca da solidão de uma mulher jovem que caminha só, mora só, viaja só, trabalha só, mesmo quando há ao lado a ilusão dolorosa de outras proximidades. A obra não só deu início à carreira literária de Marina, como também estabeleceu uma linguagem e um olhar muito particular.
O livro Doze reis e a moça no labirinto do vento reúne treze contos que, embora escritos em uma época marcada pela velocidade e pelo mundo virtual, traz à tona o encantamento dos contos de fada. No meio da noite de núpcias, o rei acordou… Vencedor de tantas guerras, o guerreiro das Tendas de Ferro apossou-se daquele reino… Os personagens, criados por Marina Colasanti, habitam lugares distantes, vivem em outros tempos, porém buscam, como o homem de hoje, a liberdade, a justiça, o amor, o sonho, a própria identidade. As ilustrações em preto e branco, também da autora, dialogam com a magia dessas histórias. Histórias assim, como os tradicionais contos de fadas, são atemporais. Abrir espaço na sala de aula para esse tipo de narrativa é possibilitar, desde cedo, a compreensão de que nesse universo simbólico, no qual podemos encontrar muitas respostas para os eternos desejos e conflitos da humanidade.
Marina Colasanti, artesã da sintaxe, do jogo linguístico e dos sentidos simbólicos, tece com palavras mágicas o livro A moça tecelã, que ganha nesta publicação o trabalho de outros artesãos – as irmãs Dumont, bordadeiras, e o ilustrador Demóstenes, que teve seus desenhos transformados em fios artesanais. O resultado é um livro belíssimo. Ímpar! Palavras, traços e tapeçarias se entrelaçam para levar o leitor a um outro tempo. Tempo em que os homens, guerreiros, partiam para as batalhas, e as mulheres encontravam na arte do tear o espaço para viver a longa e difícil espera. Porém, no conto criado por Marina Colasanti, a moça não espera. A moça tecelã constrói no tear sua própria história. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe. Ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou como seria bom ter um marido. Ao se descobrir infeliz, a moça tecelã, durante a noite, segurou a lançadeira ao contrário e desfez o marido.
Com ilustrações da própria autora e projeto gráfico de Claudia Furnari, a obra traz dezessete contos inéditos. Um crisântemo floresce na palma da mão, um menino nasce com um olho no meio da testa, um relojoeiro fabrica um robô, um rei precisa de povo.Tudo é surpreendente e tudo é verdadeiro no livre espaço do imaginário em que os contos deste livro acontecem. Mas não há estranhamento. Levado pela linguagem singular da autora, o leitor participa desse espaço, rumo a um encontro com suas próprias emoções.
Um jovem príncipe, um reino cercado por altas muralhas e um viajante. A história do príncipe e as histórias do viajante entrelaçam-se em uma narrativa poética, encantada. O príncipe, com medo da violência dos outros reinos, passou grande parte de sua vida isolado, protegido por altas muralhas. Viu seu avô voltar ensanguentado da batalha. Viu seu pai ser abatido em torneio. Viu feridas abertas nos corpos dos seus tios. A história da sua coroa foi escrita mais com a espada que com a pena. E a espada plantou o medo em seu coração. Muralhas não bastam para deter o medo, lhe disseram os anciões do Conselho. A chegada de um estrangeiro em suas terras desperta-lhe o desejo de acompanhá-lo, sair de seu mundo e percorrer outros lugares.
Um amigo para sempre é uma das obras-primas de Marina Colasanti, que estreou na literatura com uma linguagem poética e simbólica, num momento em que predominava a crítica social e política por meio da paródia dos contos de fada. Aqui, não se trata de um conto de encantamento, mas o encantamento – ou transcendência – está presente pelo modo de narrar um episódio da vida do escritor angolano Luandino Vieira: na prisão, em Cabo Verde, pacientemente, ele conquista a confiança e amizade de um pássaro. As ilustrações de Guazzelli ampliam os pontos de vista sobre a história, instigando a reflexão sobre confiança, amizade, liberdade e pequenas felicidades possíveis nas situações mais adversas. O projeto gráfico também contribui para potencializar a narrativa, ao guardar uma surpresa. O posfácio de Fanny Abramovich destaca a qualidade literária da obra e a nota biográfica de Luandino Vieira, por Benjamin Abdala Junior, e a de Marina Colasanti, por Ruth Rocha, contextualizam e enriquecem esta edição.
"Mais de 100 histórias maravilhosas" é uma antologia que reúne todos os contos de fadas escritos por Marina Colasanti ao longo de mais de três décadas. Os contos de Marina transitam pela rota do simbólico e do imaginário. O tempo, o espaço e os personagens são construídos em uma esfera de puro encantamento, através de uma linguagem metafórica e de ritmo musical. São histórias mágicas capazes de acolher o leitor de qualquer idade, inclusive as crianças. Um livro para sentir e apreciar o misterioso poder das palavras, tão único nas mãos de Marina Colasanti.
Marina Colasanti é um das mais importantes escritoras da literatura brasileira. Palestrante requisitada, ensaísta, contista e autora premiada, Marina volta à poesia em FINO SANGUE, livro inédito que comprova, mais uma vez, seu inegável talento. Detalhista por natureza e observadora incansável do pequeno, Marina tira grandeza das miudezas do dia-a-dia.