Gêmeos univitelinos, os irmãos cartunistas Paulo e Chico Caruso nasceram em 6 de dezembro de 1949 em São Paulo, com um intervalo de cinco minutos. A obra de ambos os artistas tem especial importância pela sua virtuosidade na caricatura pessoal. Paulo Caruso é conhecido pelos seus cartuns políticos, além de dedicar-se à composição musical e à produção de espetáculos de música e teatro. Chico Caruso começou a publicar os seus desenhos no final da década de 1960, na Folha da Tarde. Passou pelos periódicos Opinião, Movimento, Gazeta Mercantil, ISTOÉ, Veja, Jornal do Brasil e O Globo, este último a partir de 1984, onde permanece até hoje. Através dos desenhos de Chico e Paulo Caruso é possível retratar boa parte da história recente do Brasil sempre com muito humor mas sempre com um olhar crítico em busca de uma sociedade mais justa. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores Livros dos Irmãos Chico e Paulo Caruso que não podem faltar na sua coleção.
Neste livro, Paulo Caruso retoma a coletânea de sua coluna Avenida Brasil, publicada durante 25 anos em Isto É e, agora, na Revista Domingo, do Jornal do Brasil. Em um apanhado saboroso, estão registradas as várias fases do governo Lula, da euforia inicial que tomou conta do país ao desencanto reinante com a sucessão de escândalos que o acometeu. O Fome Zero, a Operação Anaconda, Severino Cavalcanti e a Ópera do Mensalão são alguns dos assuntos que desfilam diante do leitor, como num resumo da gestão do operário que chegou lá, uma visão do governo Lula que não prescinde do humor para o julgamento que a história haverá de fazer um dia.
O resumo dos oito anos do governo Fernando Henrique, em sua forma mais atraente e divertida, as charges publicadas diariamente na primeira página do jornal O GLOBO pelo seu chargista Chico Caruso. Das alianças que levaram FHC ao poder em 1994 às articulações que o mantiveram por lá por mais um mandato. Das brigas internas às defecções. Das copas do mundo de Ronaldão e Ronaldinho, de Luxemburgo a Felipão. Do onze de setembro à grande dança do ventre universal entre Bush e Bin. É o humor da História no Brasil de 1994 a 2002 pela mão de seu maior desenhista político, Chico Caruso. Setecentos primorosos desenhos a cores, acompanhados de textos que localizam o leitor historicamente, contam de maneira quase didática, ano a ano, o que foi a as sim chamada Era FH. A crise argentina, o ataque à moeda, as mudanças no Banco Central, a violação do painel de votação do Senado e a queda de ACM, Arruda e Jader Barbalho. Tudo isso num livro totalmente colorido, com 160 páginas de fino humor e prefácio de Luis Fernando Verissimo. "Críticas" leves e muitos elogios ao homem que quase afundou o país na crise econômica mundial.
A Avenida Brasil e a interminável transição pela via das dúvidas terminam nesta coletânea de trabalhos publicados durante o segundo mandato do operário-padrão Luis Inácio Lula da Silva. Eleito e reeleito presidente, Lula não deixa dúvidas de que o país atingiu definitivamente a maioridade democrática. Os medos e receios de que a transição rumo a democracia voltasse à estaca zero se distanciam, quadras e mais quadras, daquele botequim comandado pelo general Figueiredo, que prendia e arrebentava quem fosse contra a abertura oferecida por ele.
Em três livros, os 16 anos de história da esquerda no poder, contada através de charges. A caixa contém os livros: - Era uma vez FH; - Lula Lá - Parte 1: A Omissão
Convidado pelo jornal O Estado de São Paulo para cobrir, como cartunista, minha primeira Copa do Mundo de Futebol, fui a campo com a insegurança característica de um principiante. Com medo de não encontrar a equipe que já estava sediada na Califórnia, levei um caderno no qual anotava as conexões dos voos e endereços das sucursais com os telefones necessários caso algum imprevisto acontecesse. Logo meu caderno se transformou e virou o que é: um registro do que foi aquela Copa através do olhar deste caricaturista. Da Califórnia à Los Angeles, passando por Detroit, percorri o grande irmão do Norte com a sensação do dever prazerosamente cumprido. A partir dessa experiência ficou clara para mim a contribuição que esses cadernos trariam: a possibilidade de levar meus leitores a viajar comigo por meio dos meus desenhos. Paulo Caruso
A história do Brasil em charge. O primeiro governo do PT e de Lula da Silva em 112 páginas coloridas com mais de 300 desenhos. Da esperança dos primeiros dias, que foi-se esfarelando com o passar dos meses e desintegrou-se entre 2004 e 2005. As brigas internas, o afastamento do grupo radical, Heloísa Helena, a criação do PSOL, Waldomiro Diniz e o escândalo do correio - o primeiro de uma série que hoje pode-se considerar interminável. O inacreditável mensalão: Roberto Jefferson, Zé Dirceu, Marcos Valério, Duda Mendonça, as CPIs e as hipócritas discussões sobre ética. Severino Cavalcante, a morte do papa João Paulo II, as intermináveis viagens do presidente, os dólares na cueca e os dólares do bispo. A disputa entre José Serra e Geraldo Alckmin para saber quem seria o adversário de Lula da Silva. A vergonhosa participação do Brasil na Copa do Mundo da Alemanha. O astronauta brasileiro. O "dossiê" fajuto contra os candidatos do PSDB, que levou o desconhecido Freud - churrasqueiro oficial do Presidente da República - para as manchetes dos jornais e a eleição para o segundo turno. Os mornos debates na TV e a vitória de Lula da Silva tratados com humor, ironia e muita parcialidade nos desenhos de Chico Caruso. Totalmente partidário e nada imparcial. O livro é de humor, mas a história é de chorar.
A história do Brasil entre 2006 e 2010 contada com humor e ironia: desde o início do segundo mandato de Lula, passando pelo pré-sal; as incontáveis viagens internacionais do presidente; a gripe suína; a fusão dos grandes bancos; o fracasso na copa do mundo da África, até o resultado da eleição que definirá o novo Presidente da República.
Caricaturas políticas publicadas no jornal O Globo (a maioria delas), entre 1984 e 1987.
No início da década de 80, o Jornal do Brasil abriu espaço para dez artistas nacionais serem confrontados diariamente em suas criações com dez artistas estrangeiros consagrados. Paulo Caruso enveredou pelas 'Mil e uma noites', partindo da construção de um relato da boemia. Com personagens anônimos, em geral notívagos, o assunto se desdobrou, dando origem também a quadrinhos que abordam com muito bom humor temas como a crise política do país, a vida dos recém-separados, o feminismo.
Desenhos do grande Chico Caruso satirizando a era Collor. Um livro politicamente engraçado.