Nelson Cândido Motta Filho é um jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical, teatrólogo e letrista brasileiro. É autor de mais de trezentas músicas, com diversos parceiros, como Lulu Santos, Rita Lee, Ed Motta, Cidade Negra, Guilherme Arantes, Dori Caymmi, Erasmo Carlos e a banda Jota Quest. Produziu espetáculos de artistas como Elis Regina, Marisa Monte e Gal Costa. É o autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes) e da canção de final de ano da Rede Globo. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores livros de Nelson Motta com venda on-line.
"Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!". O grito de guerra ainda ecoa nas festas, vivo nas canções de Tim Maia. Transgressor, amoroso e debochado, o cantor que gostava de se definir como "preto, gordo e cafajeste" se consagrou como um dos artistas mais queridos e respeitados da música brasileira, rei do "samba-soul". No ano em que se completam dez anos de sua morte, a história de Tim Maia é resgatada em "Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia", por um de seus amigos mais próximos, o jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta. A biografia é uma viagem pela vida do cantor, a começar pela infância e juventude, no bairro carioca da Tijuca. É o próprio Tim quem dá o tom bem-humorado da narrativa: "No dia 28 de setembro de 1942, na rua Afonso Pena 24, minha mãe, Maria Imaculada, concebeu o gordinho mais simpático da Tiju-ca. E recebi o nome de Sebastião Rodrigues Maia". Nelson conta que a amizade com Tim começou em 1969, quando pro-duziu para o disco de Elis Regina o dueto que apresentou ao mundo o vozeirão do cantor. Por isso, é testemunha de histórias incríveis, como as aventuras vivi-das nos Estados Unidos. A viagem não terminou bem: Tim voltou ao Brasil deportado, acusado de roubar um carro e de portar substâncias ilegais. Como produtor musical e amigo, Nelson acompanhou essa jornada até os últimos dias da vida do cantor. No livro, ele narra um último encontro em Nova York, poucos meses antes da morte de Tim, em 1997.
Mais de 80 mil cópias vendidas. Gênios e pilantras. Roqueiros e sambistas. Pirados, freaks e doidões. Todos eles estão em "Noites Tropicais" e formam o elenco de estrelas dessa trama de sucessos e fracassos, de lágrimas e gargalhadas, entre sexos, drogas e MPB. Um relato sem censura de nossa música – umas das maiores contribuições brasileiras à beleza e à alegria do mundo. Compositor, produtor e diretor artístico, crítico musical e revelador de talentos, Nelson Motta acompanhou e viveu intensamente cada momento da música brasileira de 1958 a 1992, a bossa nova, a jovem guarda, os festivais, o tropicalismo, a MPB, a discoteca e o rock.
De Cú Pra Lua - Dramas, Comédias e Mistérios de um Rapaz de Sorte. É a autobiografia de Nelson Motta escrita pelo próprio contando sua trajetória e história de vida.
Este é um livro sobre a amizade e o trabalho. Sobre as pessoas que encontramos no caminho, e as vidas que inventamos pra nós. Estas são as memórias de um jornalista acidental, que queria ser designer, mas acabou compositor, produtor musical, comentarista de TV, escritor, no Rio, São Paulo, Roma e Nova York, cidade eternas e modernas - de onde ele nos conta sua saga, enquanto os fatos acontecem.
No efervescente Rio de Janeiro de 1960, a chegada de uma garota americana louca por futebol, carnaval e lança-perfume muda a vida do pacato Bairro Peixoto, pequena cidade encravada em Copacabana. O autor, que morou no Bairro Peixoto no início da década de 50, afirma que as recordações serviram de base para recriar o cenário onde vivem os personagens do romance. "Em 1960, eu era adolescente, morava com meus pais na rua Paissandu, no Flamengo, onde as reuniões com a turma da bossa nova eram frequentes. Alguns anos antes, eu morei também no Bairro Peixoto, num apartamento na rua Décio Villares, que meu pai vendeu em 1955. As lembranças dessas duas épocas são o ponto de partida da ficção", conta. É para esse recanto de Copacabana que se muda a família do coronel Kleber Ferreira, para realizar o sonho da mulher, Dona Eva. Muito bonita mesmo na casa dos 40 anos, ela abre uma loja de doces na Galeria Menescal - ponto de encontro e passagem entre as duas principais avenidas do bairro - e se apaixona por um delegado bonitão e cafajeste. É nesse universo que encantou Nelson Rodrigues - a classe média, a balzaca, o delegado, o quarto-e-sala de Copacabana - que Nelson Motta encaixa a história de Ao som do mar e à luz do céu profundo. "O casal de amantes é bem rodriguiano, embora o ambiente em volta, da garota americana e a turma do bairro, seja mais pop. Fica divertido ver uma californiana no universo rodriguiano. E vice-versa", explica o autor.
A obra procura recuperar a trajetória dos anos de ouro do cineasta Glauber Rocha, tentando reconstituir sua juventude e trançando paralelos entre retrato de um cineasta considerado precoce para a sua geração, na aventura contra a monotonia cultural.
Em cenários e épocas diversos, personagens vivem histórias que o narrador viu, ouviu falar ou até viveu. São relatos da orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, nas décadas de 60 e de 80; dos terreiros de Salvador à paradisíaca Boipeba; dos quartinhos frequentados pelos poderosos em Brasília; da Buenos Aires na ditadura militar; da Nova York de Woody Allen, da Espanha almodovariana, da London dos anos 60.
Fã de carteirinha dos livros de suspense e exímio conhecedor dos bastidores do show-biz, Nelson Motta escreve seu primeiro romance, aliando bom humor com mistério e revelando tudo o que envolve a criação e a morte de um mito. Nunca se viu nada parecido na Bahia. O assassinato da musa do carnaval, em plena terça-feira gorda, eletrizou Salvador - quem teria motivos para matar a linda Sereia, que aos 22 anos se tornara uma estrela exuberante do pop nacional? A princípio ninguém, mas a lei do suspense clássico também vigora nesta trama de belos e misteriosos cenários baianos. Incluindo o mordomo, são todos suspeitos: os produtores artísticos, a fiel empresária, o compositor dos hits de Sereia e a mãe de santo mais poderosa da Bahia. Em O canto da Sereia - um noir baiano, Nelsinho desvenda a indústria do disco sob um ponto de vista divertido e original: o olhar de Augustão, o nosso investigador particular, o detetive que não vive sem sexo, drogas e afro-jazz. Os personagens ficctícios transitam com desenvoltura pela capital baiana e se misturam a personalidades como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gilberto Gil, Caetano, entre outros ilustres que animam a folia baiana.
Este livro é uma trilha sonora da História do Brasil. Quando a última letra se vai e vira-se a derradeira página, os sons ainda ecoam, convidando o leitor a entrar na parceria e recordar a trilha sonora de sua própria vida. – Eduardo Bueno, curador da Coleção 101 e autor da Coleção Brasilis Seguindo a linha dos livros da Coleção 101, Nelson Motta contará a história de 101 canções que, na sua concepção, foram o que de melhor produziu a Música Popular Brasileira. Imagine-se numa mesa de bar, com seus amigos e amigas, a ouvir Nelsinho Motta contar, com a riqueza de detalhes que só um dos maiores entendidos no assunto, a história íntima e surpreendente das maiores obras-primas da MPB. Entre as músicas escolhidas estão obras de Noel Rosa, Pixinguinha, Cartola, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Johnny Alf, Roberto Carlos, Paulinho da Viola… E tem Rita Lee, Lulu Santos, Legião Urbana, Tim Maia, Raul Seixas, e tantas outras.
O novo título da coleção Camisa 13 mostra a trajetória do atual campeão carioca de futebol. Nelson Motta narra com paixão a história de Francisco Horta, o dirigente-mito do Fluminense. Além de ser um documento que revela toda a grandeza do clube tricolor, é um romance esportivo que deve ser lido por qualquer pessoa que aprecia a aventura do futebol.