Fabricio Carpinejar, é um poeta, cronista e jornalista brasileiro. Formou-se em jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1995. Pela mesma instituição tornou-se mestre em Literatura Brasileira, em 2001. Publicou quarenta e três livros entre poesia, crônicas, infanto-juvenis e reportagem, detentor de mais de 20 prêmios literários. Os livros de Fabrício Carpinejar mergulham profundamente nas relações humanas e nos sentimentos mais complexos que envolvem família, amor, amizade e autoconhecimento. Com uma escrita que mistura sensibilidade e crueza, ele aborda questões cotidianas e, ao mesmo tempo, universais, criando uma conexão direta com os leitores. Suas obras exploram tanto a poesia quanto a prosa, trazendo reflexões sobre temas como a convivência familiar, as alegrias e dores do amor, as inseguranças pessoais e as contradições da vida moderna. Carpinejar é conhecido por seu estilo íntimo e confessional, que faz com que o leitor sinta que está conversando com um amigo ou conselheiro, sempre com uma perspectiva acolhedora e cheia de empatia. Ao escolher um livro de Carpinejar, é interessante observar o tema central, pois alguns livros são mais focados em temas específicos, como os relacionamentos amorosos ou a convivência familiar, enquanto outros têm um tom mais poético e reflexivo sobre a vida como um todo. Querendo conhecer mais sobre a sua obra? Conheça a escolha dos nossos editores para os melhores livros de Fabrício Carpinejar para você comprar on-line.
A primeira fase da poética de Fabrício Carpinejar Este box contempla a primeira fase (1998-2004) da obra poética de Fabrício Carpinejar, que consiste em seus cinco primeiros livros: As solas do sol (1998), Um terno de pássaros ao sul (2000), Terceira sede (2001), Biografia de uma árvore (2002) e Cinco Marias (2004). Além de edições atualizadas de cada título, o box traz o lançamento inédito, pela Bertrand Brasil, de Biografia de uma árvore. Fabrício Carpinejar é detentor de mais de 20 prêmios literários, entre eles, o Jabuti por duas vezes e o Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras. Atua como comentarista do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, e é colunista do jornal O tempo. As solas do sol – 128 pág. O livro de estreia de Fabrício Carpinejar, publicado originalmente em 1998, ganha agora uma nova edição totalmente revista. Nesta obra, Carpinejar apresenta um vale imaginário formado por dez colinas onde os versos são precedidos por uma narrativa que “costura” os capítulos. O protagonista da travessia é Avalor, que procura um “lugar seguro para guardar a morte” e encontra a si próprio ao extraviar as lembranças. Um terno de pássaros ao sul – 98 pág. Nesta poesia, composta em trios (estrofes de três versos) multimétricos, o poeta desenvolve um ritmo interior, de quase confissão, como palavras ditas na sombra, mais dirigidas a si mesmo que ao destinatário desta carta-poema ou deste aceno de volta. Um terno de pássaros ao sul recebeu o prêmio de melhor livro de poesia da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre e o prêmio Açorianos, na mesma categoria, em 2001. Nova capa exclusiva para o boxe. Terceira sede – 98 pág. “As metáforas, pão e vinho da poesia, são o forte dessas elegias, que podem ser lidas como um poema só ou fragmentadas numa sucessão de haicais, cintilantes, precisos, necessários. [.] O poeta adquire um ponto de vista autônomo e privilegiado para se olhar e olhar a vida. Presente, passado e futuro não formam memória, sua mesa está repleta de ausências. Coloca-se à frente do tempo, atinge uma idade que ainda não tem: ‘Como posso ter morrido antes, decidi antecipar a velhice.’ [.] Terceira Sede é definitivo como um poema em si, mas inconcluso como a própria sede nunca saciada”, diz Carlos Heitor Cony. Biografia de uma árvore – 112 pág. Lançamento inédito pela Bertrand Brasil, Biografia de uma árvore é poesia incomum no panorama da literatura brasileira. Em seu quarto livro, Carpinejar completa um ciclo autoral iniciado com As Solas do Sol (1998), resgatando o personagem de sua estreia, Avalor (sem valor). Cada obra sua representa um capítulo de um romance versificado. Em Um Terno de Pássaros ao Sul (2000) ocorre um acerto de dívidas com a figura do pai. Terceira Sede (2001) faz uma prestação de contas com a velhice. Agora a briga é com Deus, numa espécie de diálogo narrativo e atormentado com as pretensões do Divino. Cinco Marias – 128 pág. Cinco Marias (2004) retrata o universo passional e sensível de uma mãe e suas quatro filhas. O livro é composto somente de personagens femininos; as mulheres tomam a cena. “Revela-se uma obra de mulheres para mulheres, que os homens vão desejar espiar”, brinca Carpinejar. “A sensibilidade e a leveza de um poeta, um homem capaz de ver seus contrários em si, recolheram na vida de cinco marias, mãe e filhas, todas as marias que somos, ou poderíamos ser”, assegura Ana Miranda.
Nova obra do premiado autor Fabrício Carpinejar, Depois é nunca retrata a despedida e o luto em forma de crônicas sensíveis e emocionantes. Depois de focar na relação entre amigos, entre pais e filhos, entre marido e mulher, é chegada a hora de falar sobre aquela que é a única certeza que temos nessa vida: a morte. Em seu novo livro, Depois é nunca, Carpinejar tece envolventes e delicadas narrativas sobre o luto. Em crônicas que falam sobre o quanto não sabemos reagir ao luto, Carpinejar encontra palavras que possibilitam o fluxo nítido de pensamentos junto dos sentimentos, com a sabedoria de quem sabe mexer com a magia das palavras. Ele escreve como quem te escuta. As dores de amores perdidos, reparados, disfarçados, contidos, escondidos.Em Depois é nunca sua escrita é norteada pelo luto, pela saudade e pela esperança. Carpinejar trata dos sentimentos e das angústias de uma maneira tão única e leve que até assuntos considerados tabu, como a morte, ganham um significado especial em linguagem simples.Seus textos ponderam sobre a intuição de que a morte vai chegar, e sobre o esforço feito para evitar as duas: a intuição e a morte. As memórias guardadas do derradeiro momento em que chega a notícia da morte de alguém. A incredulidade daquilo que já aconteceu e se demora a aceitar. A gratidão pela companhia dos momentos em vida, da memória boa que resta em quem fica.Depois é nunca é uma leitura emocionante e leve que acompanha a saudade de quem perdeu alguém querido. É uma reflexão sobre a importância de não adiar afetos, afinal, depois é nunca.
“Só o colo acalma a saudade.” O primeiro dos aforismos que deu origem ao título deste livro aponta para o seu mais sincero objetivo: ser um apoio emocional, quase um remédio para a saúde mental de todos nós nestes tempos de pandemia – e em outros tempos também. Mestre em arquitetar crônicas e poesias para descrever o que enxerga ao redor, Carpinejar é um dos escritores mais queridos de sua geração. Virou um consultor sentimental de leitores, telespectadores e de seus seguidores nas redes sociais por sua capacidade de compreender o que o outro está sentindo e ter sempre um conselho, uma palavra que insinua um caminho. Neste livro, ele trata de temas como solidão e gentileza, medo e esperança, sentido de vida e falta de sentido também. Escreve sobre seu tema preferido, os relacionamentos, sejam eles entre casais, pais e filhos, amigos e consigo mesmo – por que não? Colo, por favor! inspira, emociona e, acima de tudo, serve de alento.
Do encantamento à amargura: Para onde vai o amor? demonstra o amor segundo Carpinejar Em Para onde vai o amor?, Carpinejar apresenta 42 textos sobre amor, desilusão amorosa, casamento, divórcio, saudade e outros sentimentos que compõem os relacionamentos. Com toda sua prosa poética, indiscutivelmente poderosa, o autor explica o que se passa dentro do coração do leitor: do encantamento à amargura, da paixão ao desencanto, do companheirismo ao cinismo. Está tudo aqui. Um livro sem igual, de um autor de voz única.Da orelha assinada pelo autor:"Você que abriu este livro com dúvida se precisa dele, você não precisa dele, precisa de si, vive caçando uma palavra que confi rme o que deseja, está atrás de um fi ador, de um escritor que possa lhe recomendar de volta para quem brigou, de alguém para citar e proteger sua loucura e seus sentimentos mais imprevisíveis, com capacidade de explicar o que sente e traduzir seus tormentos. Mas já sabe o que deseja, não há como convencer do contrário, os amigos tentaram e mostraram que seu relacionamento não presta ou não tem futuro. Não acredita neles, acredita somente no milagre. E como justifi car um milagre, ainda mais para quem não tem mais fé?Você não precisa de mim, precisa de si,talvez não tenha coragem para seguir o que seu coração pede, a vida complicou sua reconciliação, e não é mais fácil como antes dizer “Eu te amo”. Não é apenas abrir a boca e estender os braços. O “Eu te amo” dói, é cheio de mágoas e cicatrizes, de raízes amargas e ressentimentos. O “Eu te amo” não resolve as diferenças. O “Eu te amo” não é mais a frase redentora e mágica, que desfaz as discussões.Eu entendo o que está passando: sua raiva, sua amargura, seu cinismo, seu desencanto. Percebeu que a consciência dos problemas não gera nenhuma recompensa, que a razão não conforta, que a vingança ou o perdão não ressuscita a tranquilidade, que o fundo do poço nunca se equivale ao nosso fundo. Você parece normal, mas todo mundo deixa de ser normal quando se apaixona e se separa.Se sua expectativa é por uma solução, eu guardo apenas uma certeza que trará alívio mais adiante: você não vai desistir. Você não desistirá facilmente.Quando diz que acabou a relação, é que está procurando um outro jeito de recomeçar."
Um livro emocionante sobre família, do autor best-seller Carpinejar. Em Cuide dos pais antes que seja tarde, Carpinejar mergulha em sua própria intimidade ao se lembrar de seus pais. Faz confissões, desabafos sinceros e também aconselha todos aqueles que ainda têm pai e mãe vivos a valorizá-los, tudo isso de maneira poética e verdadeira. A inevitabilidade da morte permeia a obra, com reflexões sobre o que podemos fazer para lidar com ela de modo a torná-la menos dolorosa. O tom de arrependimento também se faz presente, em meio às memórias do autor. Mesmo em meio a temas que emocionam e levam o leitor a viajar nas lembranças, a leitura flui levemente, comovendo e transformando ao mesmo tempo. É um convite à reflexão, sobretudo a respeito da vida, da individualidade e da pluralidade de cada membro da família.Um livro emocionante com o qual todos vão se identificar. Inclui texto de orelha do ator Paulo Betti.
Do autor de Cuide dos pais antes que seja tarde, um livro sobre a importância da família nas nossas vidas. Em Família é tudo, Carpinejar compartilha com o coração muitas histórias de vida. Ao ler com os olhos da sensibilidade, contemplamos paisagens diversas, visitando momentos de outros tempos: os apagões frequentes, quando a família conversava de mãos dadas e à luz de velas, a cumplicidade do pai que ensina o filho a fazer a barba e a dar nó em gravata.Os filhos crescem, os pais envelhecem. Carpinejar nos conduz por essa linha do tempo, mostrando a angústia com a ideia de perder os pais, que sairão do mundo; superando a vergonha e o orgulho de dizer “eu te amo” ao oferecer carinho e cuidados; reconhecendo a humanidade da mãe e do pai que habitam dentro dele, com seus ensinamentos e seu amor dedicado. E, a partir daí, nos leva a outro passeio pela vivência da própria paternidade, com as dores e as delícias de acompanhar o crescimento dos filhos, que pouco a pouco conquistam a liberdade de andar com os próprios pés.Carpinejar nos convida a valorizar a grandeza dos pequenos momentos diários do convívio em família: menos tempo no celular, mais conversa olhos nos olhos. Sutis gestos de ternura e gentileza vão tecendo, de uma geração a outra, o que mais importa: o amor nos relacionamentos.Nunca teremos tempo para nos despedir direito, capriche nos encontros imperfeitos, afinal, Família é tudo.Uma leitura leve que proporciona ao leitor uma viagem do riso às lágrimas, da saudade às lembranças. Família é tudo uma reflexão sobre a importância da família e sobre a importância de valorizarmos tal instituição enquanto ainda estamos vivos.
Seja no celular o que você é à luz do dia - aprenda a resguardar a intimidade (e a honestidade) na vida digital.Depois de focar na relação entre pais e filhos, na dificuldade de reconhecer a fragilidade da vida e na necessidade de retribuir o que recebeu ao longo da vida em Cuide dos pais antes que seja tarde - best-seller com mais de 40 mil exemplares vendidos -, Carpinejar agora se volta para a relação entre marido e mulher em Minha esposa tem a senha do meu celular, uma narrativa biográfica sobre proximidade em tempos velozes.Dos aplicativos de relacionamento à ubiquidade da pornografia, passando pela profusão de nudes que fazem parte da vida dos casais modernos, Minha esposa tem a senha do meu celular prega a simplicidade do amor à moda antiga, mas, de forma alguma, ultrapassado e muito menos conservador. O livro é, antes de tudo, uma exaltação às banalidades do dia a dia do casal e uma defesa do realismo nas relações amorosas, sem expectativas que jamais serão atendidas e podem se tornar fontes de frustração e desconfiança mútuas.“Posso te falar do que vejo e sinto ao ler as palavras de Carpinejar. Nos tornamos melhores, depois de cada livro. Ele tem a capacidade de escrever traduzindo o cotidiano, os sentimentos, as angústias de uma maneira tão única e gostosa de ler que até os assuntos mais complexos ganham um significado especial em linguagem simples e bem-humorada. [...] Minha esposa tem a senha do meu celular é um carinho para quem tem um amor, e uma esperança para aqueles que buscam um.” - BH Dicas“Um elogio idealizado ao acesso a quase todos os aspectos da vida do outro [...] um elogio despreocupado à abertura total entre casais. Uma defesa de que, no amor, ou pelo menos no amor vivido pelo autor, não há a necessidade de se esconder nada, de que a privacidade é mais um capricho do que um direito.” - Jornal do Commercio (JC)
"EU SEI QUE VOCÊ PROCURA O AMOR Eu sei por que você está aqui lendo este livro e levantando os olhos enquanto se pergunta mentalmente: “como ele sabe?”. Eu sei porque, de alguma maneira, as pessoas se atraem. E, por alguma razão, que não saberei explicar, este livro será importante para você. O meu desejo é iniciar um processo: não vai ser o livro que vai te ajudar a encontrar o amor da sua vida, mas o modo como você prestar atenção nos detalhes fará toda a diferença. Ele não é responsável por te salvar, assim como ninguém na sua vida é. APENAS VOCÊ MESMO! Aliás, este livro não vai te ajudar a procurar nada por aí, mas encontrar o lado mais bonito que há em você. “A gente busca o amor em todos os cantos e se esquece de olhar para dentro. Mas, tudo bem, nem sempre a gente sabe como fazer isso. Ou melhor, com este livro, saberemos”. Matheus Rocha, autor de Pressa de ser feliz"
A volta de Carpinejar para a poesia. Depois de anos afastado da Poesia, Carpinejar retorna ao gênero que o revelou. Em Todas as Mulheres, o autor se coloca no próprio enterro e, da perspectiva do morto, disseca seus relacionamentos e recorda as mulheres de sua vida.
"Um dia alguém vai sumir da sua vida, só porque você é intenso demais, ou porque você é simplesmente amor demais. E algumas pessoas têm medo do amor. ser intenso é ser profundo demais, imenso demais, vivo demais, e hoje em dia, as pessoas têm um medo danado disso. ser intenso é sentir o gosto, o cheiro, o toque, a textura da pele de um jeito diferente. o coração é grande demais, e às vezes isso dói também, é que ao mesmo tempo que há espaço de sobra há muita gente pequena no mundo. tenho uma mania absurda de achar que o outro vai agir da mesma maneira transparente que eu, que o outro vai se preocupar comigo do mesmo modo que me preocupo, que o outro vai querer na mesma intensidade que quero, e isso é uma droga. não sei ser pouco, não sei gostar um pouquinho e guardar pra mim o que sinto. sou intenso, sinto muito, sinto grande. sinto tanto que sempre acho que o problema está em mim por sentir demais, quando, na verdade, as pessoas que não estão prontas pra tamanha imensidão."