A história do comunismo abrange uma ampla variedade de movimentos políticos que compartilham os valores teóricos fundamentais sobre a propriedade comum da identidade coletiva. Livros sobre o comunismo exploram uma das ideologias políticas e econômicas mais debatidas e influentes do século XX. Eles abrangem uma ampla gama de tópicos, desde teorias fundacionais apresentadas por figuras como Karl Marx e Friedrich Engels, até estudos históricos sobre a implantação do comunismo em países como a União Soviética, China e Cuba. Estes livros podem ser divididos em várias categorias, incluindo obras teóricas, análises históricas, autobiografias e até mesmo literatura de ficção que explora temas comunistas. Independentemente do tipo, esses livros fornecem valiosas perspectivas sobre as ideias e os eventos que moldaram regimes e movimentos comunistas em todo o mundo. Os livros sobre comunismo também são fontes importantes para o entendimento de críticas e controvérsias associadas a essa ideologia. Embora o comunismo como teoria busque uma sociedade sem classes onde os meios de produção são de propriedade comum, a implementação prática dessas ideias resultou muitas vezes em sistemas autoritários que levantam questões sobre direitos humanos, liberdades individuais e eficiência econômica. Assim, muitos livros abordam as complexidades e os paradoxos do comunismo, oferecendo análises críticas que ajudam os leitores a formar suas próprias opiniões informadas sobre o assunto. Finalmente, é notável que os livros sobre comunismo não são apenas para acadêmicos ou estudiosos de ciências sociais. Eles também têm um apelo mais amplo, especialmente em um mundo onde questões de desigualdade econômica e justiça social estão cada vez mais no centro das discussões públicas. Para qualquer pessoa interessada em política, história ou filosofia, entender o comunismo e suas várias facetas é crucial para uma compreensão mais completa das forças que moldaram e continuam a moldar o cenário político e social global. Querendo mais conhecimento acerca do tema? Selecionamos para você os melhores livros para você se aprofundar no assunto do Comunismo, veja a sugestão dos nossos editores!
O Capital – Extratos por Paul Lafargue (autor do clássico Direito à Preguiça) é a compilação dos trechos essenciais da obra de Karl Marx sobre o funcionamento do capitalismo, com o objetivo de facilitar o entendimento sem perder sua profundidade. Uma edição elogiada pelo próprio Marx.
Este é um dos tratados políticos de maior influência na História. Em 1848, data de sua publicação, revoluções varriam a Europa. Correntesnacionalistas, socialistas, liberais e democráticas levantavam-se contra regimes monárquicos e autocráticos, e foi o Manifesto a expressão máxima do programa e propósitos da Liga dos Comunistas no período. Fazem parte do Manifesto importantes bandeiras defendidas pela Liga nas revoluções, como a diminuição das jornadas de trabalho de doze para dez horas e o voto universal – mas ainda sem contemplar o sufrágio feminino. Após a prisão dos membros da Liga dos Comunistas e sua dissolução, o Manifesto do Partido Comunista manteve-se esquecido por longos anos. Ainda assim, tornou-se um dos textos mais lidos em todo o mundo. Ao longo da História, poucos documentos resistiram tanto ao tempo, mantiveram-se tão atuais e influenciaram tantas pessoas quanto esta obra.
Inspirada em 'O livro negro do comunismo', publicado por Stéphane Courtois na França em 1997, esta obra, de autoria do diplomata Gustavo Henrique Marques Bezerra, versa sobre a trajetória do movimento comunista e sua influência na vida política e cultural brasileira desde o advento do anarquismo e do marxismo, no final do século XIX, até o começo dos anos 1990, com a falência dos regimes comunistas do Leste Europeu. O livro, que tem características monumentais - pois é fruto de mais de 10 anos de intensa pesquisa histórica ampla e minuciosa, em mais de 400 títulos entre fontes primárias (depoimentos, memórias, entrevistas, documentos) e secundárias, nacionais e estrangeiras, e que se divide em 6 capítulos, com quase 900 páginas e milhares de notas - coloca ênfase em fatos geralmente omitidos e/ou pouco explorados pela historiografia brasileira, majoritariamente de esquerda, que revelam o "lado obscuro" dos comunistas e seus aliados no Brasil ao longo do século XX.
A ascensão do comunismo foi o fenômeno político mais importante da primeira metade do século XX. O seu fim na Europa e declínio em outros locais produziram as mais profundas mudanças políticas das últimas décadas. Com base em quarenta anos de estudos e em fontes expressivas, Archie Brown oferece uma história instigante e uma análise original e convincente de uma ideologia que moldou o mundo.
Até hoje não se sabe se é maior o número de vítimas na pilha de cadáveres dos regimes comunistas ou o número de vezes que alguém saiu-se com uma proeza do tipo “o comunismo de verdade nunca foi tentado”. O professor de ciência política Paul Kengor, agindo como um perfeito bolchevique, trucida esse e outros lugares-comuns sustentados pelos defensores do movimento político mais indefensável da história. Nas palavras dele, este Manual politicamente incorreto é na verdade um guia politicamente preciso do comunismo; “uma estaca no peito do vampiro bolchevique que merece ser enterrado para sempre”: “Então, caro leitor, pegue uma estaca e um martelo (mas não uma foice) ― e talvez até uma cruz e um pouco de água benta. Que comecem os golpes”.
Do autor de Lenin: A biografia definitiva, a organização e a ideologia do comunismo no mundo Em Camaradas, Robert Service inicia sua análise crítica com Karl Marx e Vladimir Lenin, passando por Mao Tsé-tung, Fidel Castro e vários outros protagonistas de acontecimentos mundiais decisivos, oferecendo ao leitor um verdadeiro panorama da história do comunismo mundial. Sem se restringir apenas a discorrer sobre a política das altas esferas de poder dos regimes, Service apresenta também as condições sociais que levaram milhões de pessoas a apoiar o comunismo em muitos países.Na sequência, ao realizar uma acurada investigação acerca dos regimes de longa duração (como o da extinta Iugoslávia e o de Cuba) e abordar o fracasso de algumas revoluções comunistas (como a da Hungria, em 1919, e a dos ineficientes partidos comunistas dos Estados Unidos), seu estudo crítico esmiúça as ligações internacionais que conectam centenas de organizações até os dias atuais.Mais de duas décadas após o colapso do comunismo na Europa oriental e na extinta União Soviética, Robert Service abraça a tarefa de examinar essa doutrina econômica e sociopolítica. Baseando-se em ricas e fidedignas fontes de informação, inclusive com novos documentos, o autor nos apresenta uma visão humanizada sobre o assunto, bem como um resumo crítico do fenômeno comunista global.
Publicado em 1920, três anos após a revolução que derrubou os czares e criou a União Soviética, "ABC do Comunismo" é o primeiro manual de divulgação programática do Partido Comunista. Sintético e didático, é até hoje uma importante fonte de formação política. A obra se inicia com a explicação do que é um programa partidário e fala de sua importância. A partir daí, Bukharin descreve as concepções soviéticas do desenvolvimento do regime capitalista, da Revolução Comunista e da ditadura do proletariado, enquanto Preobrajenski explica os princípios do Comunismo de Guerra. De imensa seriedade e grande valor científico, este livro é destinado, sobretudo, aos leitores principiantes, mas também àqueles que buscam ir além das teorias e saber mais sobre a primeira experiência de aplicação dos ideais comunistas em toda uma nação.
Este livro foi a primeira grande síntese de informações sobre o comunismo publicada nos EUA num formato acessível e popular. Quem quer que queira entender o comunismo em seus fundamentos e em sua práxis deve começar por aqui. Em 1958, quando foi publicado pela primeira vez, nada era claro para os americanos quanto aos planos de ação do movimento comunista, mesmo porque não havia estudos organizados e traduções confiáveis dos documentos soviéticos. O comunista exposto foi literatura de base tanto para a CIA quanto para o FBI e serviu para conscientizar a nação inteira sobre o assunto. Nesta edição do sexagésimo aniversário do livro, o texto permanece em sua forma original contundente, com algumas adições: a mais impressionante delas é a lista atualizada das 45 metas do movimento comunista ― todas elas, salvo uma, foram atingidas nas últimas décadas.
A história colocou Engels como carona em um de seus momentos mais emblemáticos: a produção do manifesto comunista. O historiador Tristram Hunt corrige a noção e mostra que esse papel foi muito mais ativo. Apesar do romantismo e heroísmo da prosa ter vindo de Marx, muito do trabalho intelectual guarda a marca de Engels. Mais que um mero patrocinador da causa de Marx, a correspondência entre ambos aponta para uma parceria dinâmica. Em COMUNISTA DE CASACA, Hunt tira Engels da sombra de Marx. E faz por ele o que Francis Wheen recentemente fez por Karl Marx: resgata, em prosa brilhante, um Engels real. Quase um poeta, longe do imaginário do bolchevique sanguinário. Engels tinha perto de 50 anos quando decidiu se dedicar em tempo integral à causa revolucionária. Mantinha as aparências como burguês, separando suas existências capitalista e comunista. Desprezava o capitalismo porque negava ao homem comum a coisa mais importante: o prazer. Nascido numa próspera família mercantilista, Friedrich Engels gostava de caçar raposas, era membro da Bolsa de Valores Real de Manchester e presidente do Schiller Institute desta cidade. Bebia muito e se dedicava às boas coisas de uma vida de luxo, como salada de lagosta, Château Margaux, cerveja Pilsener, mulheres, as roupas da última moda. Esse mesmo Engels financiou Karl Marx durante quarenta anos, cuidou de suas filhas, acalmou-o em seus ataques de raiva e foi cofundador do que viria a ser conhecido como marxismo. Hunt descreve essa duplicidade e analisa como um notório bon vivant da Inglaterra vitoriana conciliou a vida pessoal com sua filosofia política. COMUNISTA DE CASACA é uma história de amizade, compromisso social, lutas ideológicas e traições familiares, que nos mostra um impressionante retrato do cotidiano no século XIX.
Jesus Cristo volta e sua volta é um dogma de nossa fé. É um dogma bastante esquecido. É um esplêndido dogma pouco meditado. Sua tradução é esta: o mundo não continuará desenvolvendo-se indefinidamente, nem acabará por acaso, dando uma colisão súbita com alguma estrela perdida, nem terminará por evolução natural de suas forças elementares - ou entropia cósmica, como dizem os físicos -, mas por uma intervenção direta de seu criador.