Carl Sagan foi um astrônomo, astrofísico, escritor e divulgador científico norte-americano que nasceu em 9 de novembro de 1934 e faleceu em 20 de dezembro de 1996. Ele é conhecido por suas contribuições significativas em várias áreas da ciência e por sua habilidade em tornar a ciência acessível ao público em geral. Sagan nasceu em Nova York e cresceu em uma família judaica de classe média. Seu interesse pela ciência começou cedo e ele rapidamente se destacou em sua educação. Ele frequentou a Universidade de Chicago, onde obteve um bacharelado em física em 1955, um mestrado em física em 1956 e um doutorado em astronomia e astrofísica em 1960. Durante seus estudos, Sagan trabalhou com Harold Urey, que foi premiado com o Nobel de Química em 1934. Depois de se formar, Sagan começou a trabalhar como professor assistente na Universidade de Harvard e posteriormente na Universidade de Cornell. Ele fez várias descobertas significativas em astronomia e astrofísica ao longo de sua carreira, incluindo a detecção de temperaturas extremamente altas na atmosfera de Vênus e a descoberta de emissões de rádio de origem extraterrestre. No entanto, Sagan é mais conhecido por sua habilidade em tornar a ciência acessível ao público em geral. Ele escreveu vários livros populares, incluindo "Cosmos", que foi transformado em uma série de televisão de mesmo nome que foi exibida em 1980. A série foi vista por mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo e se tornou um marco na história da televisão científica. Sagan também escreveu vários outros livros populares, incluindo "O Mundo Assombrado pelos Demônios" e "Pálido Ponto Azul". Sagan acreditava que a ciência deveria ser uma parte fundamental da cultura e que a educação científica era crucial para o futuro da humanidade. Ele lutou contra a pseudociência e a desinformação, e frequentemente se envolveu em debates públicos para defender o método científico e a importância da ciência em nossas vidas. Querendo conhecer mais sobre a obra desse escritor? Selecionamos para você os melhores e mais lidos livros escritos por Carl Sagan, veja a indicação dos nossos editores!
Escrito por um dos maiores divulgadores de ciência do século XX, Cosmos retraça 14 bilhões de anos de evolução cósmica, explorando tópicos como a origem da vida, o cérebro humano, hieróglifos egípcios, missões espaciais, a morte do sol, a evolução das galáxias e as forças e indivíduos que ajudaram a moldar a ciência moderna. Numa prosa transparente, Carl Sagan revela os segredos do planeta azul habitado por uma forma de vida que apenas começa a descobrir sua própria identidade e a se aventurar no vasto oceano do espaço sideral. Aqui, o tratamento dos temas científicos está sempre imbricado com outros campos de estudo tradicionais, como história, antropologia, arte e filosofia. Publicado pela primeira vez em 1980, Cosmos reúne alguns dos conhecimentos mais avançados da época sobre a natureza, a vida e o Universo ― e se mantém até hoje como uma das mais importantes obras de divulgação científica da história. Embora diversas descobertas fascinantes tenham ocorrido nos últimos quarenta anos, o tema central deste livro nunca estará desatualizado: nosso fascínio pelo conhecimento e a prática da ciência como atividade cultural.
"Um dos grandes astrônomos do século XX, Carl Sagan revela como descobertas científicas alteraram a percepção de quem somos e do lugar que ocupamos no Universo. Edição inclui caderno de imagens. Temos algum tipo de privilégio em relação a outros corpos celestes? Qual deve ser nossa postura perante a imensidão do universo? Faz sentido investir em missões aeroespaciais incertas enquanto ainda somos incapazes de solucionar os problemas que nos afligem todos os dias? Em Pálido ponto azul, Carl Sagan esmiúça essas perguntas e continua a revolucionária investigação sobre o tempo e o espaço iniciada em Cosmos, uma das mais importantes obras de divulgação científica do século XX. Com a mesma linguagem envolvente do best-seller que conquistou milhões de leitores pelo mundo, ele traça a história das primeiras aventuras extraterrestres e avalia o futuro que se abre para nós a partir das viagens feitas pelo sistema solar e para galáxias distantes.
Os artigos deste livro póstumo do astrônomo Carl Sagan falam sobre a vida e a morte do Universo, da Terra e das pessoas. O tom às vezes é poético, mas sem se distanciar da racionalidade que Sagan sempre cultivou. Último livro escrito por Carl Sagan - e publicado postumamente por Ann Druyan, sua mulher e colaboradora, Bilhões e bilhões traz dezenove artigos dedicados a temas variados. Une-os o fio da racionalidade no exame das coisas do mundo. Por exemplo: por que se deve ser a favor do direito de decisão da mulher em relação ao aborto; por que os problemas ambientais devem ser abordados a partir de uma plataforma de máxima inteligibilidade a respeito da ciência, da tecnologia e de seu papel social, e não com base em pressupostos emocionais muitas vezes resultantes da falta de informação. Sagan fala da possibilidade de haver vida em Marte, sobre o aquecimento global e sobre sua impressionante luta contra a doença que acabou por vencê-lo. O tema que une os artigos reunidos em Bilhões e bilhões é, enfim, a vida e a morte: do planeta, do Universo, do ser humano coletivo e individual.
Assombrado com as explicações pseudocientíficas e místicas que ocupam cada vez mais os espaços dos meios de comunicação, Carl Sagan reafirma o poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia para iluminar os dias de hoje e recuperar os valores da racionalidade. Como todos os livros do autor, O mundo assombrado pelos demônios está cheio de informações surpreendentes, transmitidas com humor e graça. Seus ataques muitas vezes divertidos à falsa ciência, às concepções excêntricas e aos irracionalismos do momento são acompanhados por lembranças da infância, quando seus pais o colocaram em contato pela primeira vez com os dois modelos de pensamento fundamentais para o método científico: o ceticismo e a admiração.
Contato com extraterrestres não é sinônimo de homenzinhos verdes desembarcando de um disco voador. É muito mais: sinais captados num radiotelescópio podem conter mensagens capazes de nos fazer repensar toda a nossa concepção da vida e do universo. Esse é o ponto de partida de Carl Sagan, que, aliando as tensões da melhor literatura ao conhecimento científico mais avançado, compõe um romance que pode provocar em nós todas as reações - menos a indiferença. Em Contato, o que está em jogo é o mundo tal como o conhecemos. Como quem faz uma aposta, Sagan nos convida a uma viagem assustadoramente fascinante pelo buraco negro que é a inteligência humana.
Numa série de palestras proferidas em 1985, o astrofísico Carl Sagan discute a existência de Deus, expõe suas esperanças de encontrar vida inteligente em outros planetas e manifesta o desejo de que a religião seja usada para melhorar a vida do ser humano. Mais de vinte anos antes do atual movimento ateísta, o astrofísico Carl Sagan questionava a visão tradicional de Deus num tom bem-humorado, de sólidas bases científicas, nas Palestras Gifford, promovidas pela Universidade de Glasgow em 1985 para discutir a "teologia natural". A relevância do tema na atualidade, marcada pelo extremismo religioso de todos os matizes, fez com que sua viúva e colaboradora Ann Druyan recuperasse as transcrições perdidas das conferências e as transformasse no livro Variedades da experiência científica: uma visão pessoal da busca por Deus. Como grande divulgador da ciência, Sagan tinha o dom de falar simples, mesmo se estivesse explicando mecânica quântica. Nas palestras, ressalta a predisposição do ser humano para acreditar nas coisas e relata equívocos históricos como a descrição dos enormes canais de Marte, no início do século XX. Mesmo refutando a visão de Deus como um "homem grande de barbas brancas e compridas sentado num trono no céu e controlando o vôo de cada andorinha", o astrônomo não descarta a existência de alguma forma de inteligência superior, e abre uma detalhada discussão sobre a inteligência extraterrestre. Ao contrário dos líderes do movimento ateísta, Sagan não menospreza toda e qualquer forma de religião. Para ele, as religiões podem desempenhar o útil papel de orientar o comportamento humano. O que critica é o fato de elas fazerem afirmações sobre ciência sem usar o método científico do ceticismo e da autocorreção. Segundo sua viúva, Ann Druyan, organizar a edição das palestras ofereceu-lhe a "maravilhosa impressão de que havíamos de alguma maneira sido transportados de volta para as duas sublimes décadas em que pensávamos e escrevíamos juntos". Variedades da experiência científica estende ao leitor a oportunidade de voltar a aprender com Sagan, um homem que foi, em sua própria descrição, um cidadão do cosmos.
In Cosmos, the late astronomer Carl Sagan cast his gaze over the magnificent mystery of the Universe and made it accessible to millions of people around the world. Now in this stunning sequel, Carl Sagan completes his revolutionary journey through space and time. Future generations will look back on our epoch as the time when the human race finally broke into a radically new frontier--space. In Pale Blue Dot Sagan traces the spellbinding history of our launch into the cosmos and assesses the future that looms before us as we move out into our own solar system and on to distant galaxies beyond. The exploration and eventual settlement of other worlds is neither a fantasy nor luxury, insists Sagan, but rather a necessary condition for the survival of the human race.