Annelies Marie Frank foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Tornou-se uma das figuras mais discutidas da história após a divulgação póstuma do Diário de Anne Frank (1947), no qual documentou suas experiências enquanto vivia escondida em cômodos ocultos de uma empresa durante a ocupação alemã nos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial. Desde então, passou a ser referida como um "símbolo da luta contra o preconceito" e teve sua história servindo como base para diversas peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Em 1999, foi contemplada como uma das pessoas mais importantes do século XX em uma lista organizada pela revista Time. Selecionamos para você os melhores livros relacionados ao Diário da Anne Frank, veja a escolha dos nossos editores!
O retrato da menina por trás do mito. A única edição brasileira autorizada pelo Anne Frank Fonds, onde parte dos direitos autorais são direcionados a UNICEF.Esta edição em capa dura acolchoada, com design gráfico que simula o diário original escrito por Anne, também conta com fotos da família Frank e dos demais integrantes do anexo secreto. O diário de Anne Frank, o depoimento da pequena Anne, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada.A príncipio, escreveu seu diário apenas para si. No entanto, ao ouvir no rádio um membro do governo holandês sugerir que diários e cartas documentando a ocupação alemã fossem publicados após a guerra, ela resolveu que, assim que o conflito acabasse, iria publicar um livro, tendo seu diário como base. Então começou a reescrevê-lo, melhorando o texto, omitindo algumas passagens e acrescentando outras.Após a captura dos moradores do anexo secreto, as secretárias que trabalhavam no prédio encontraram o diário. Quando a guerra acabou, entregaram tudo a Otto Frank, que continuou o desejo da filha, selecionando seus escritos e organizando-os numa versão mais concisa do diário, publicado em 1947.Após a morte de Otto, a Fundação Anne Frank, fundada por ele, decidiu publicar uma nova edição do diário, que desse ao leitor uma ideia melhor do universo da jovem. A tarefa de compilar os textos e editar a versão ampliada ficou a cargo da escritora Mirjam Pressler. Esta versão, conhecida como "edição definitiva", é publicada no Brasil exclusivamente pelo Grupo Editorial Record.O diário de Anne Frank é um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
Como a vida e a morte de uma adolescente podem representar o sofrimento e a coragem de milhões de pessoas? Por que suas palavras continuam inspirando tanta gente – e continuam sendo proibidas em tantos lugares? A crítica literária Francine Prose acompanha a trajetória do diário – desde sua criação, no sótão onde Anne e a família se esconderam dos nazistas, até as polêmicas que cercam suas adaptações e sua autenticidade. No caminho, mostra que Anne não era apenas uma adolescente registrando experiências de forma casual, mas sim uma escritora talentosa. De fato, ela pretendia que seu diário fosse lido, e fez sucessivas revisões do texto. Sem dúvida alcançou seu objetivo – poucos livros no mundo foram tão influentes, e por tanto tempo. Prose investiga ainda as teorias conspiratórias que acusam o diário de ser uma fraude, bem como as análises científicas que o provam verdadeiro. Com essa leitura reveladora e emocionante, nos reaproximamos de uma obra que ocupa lugar afetivo na memória de muitos leitores.
Todos os anos, no dia da lembrança das vítimas do Holocausto - o Yom HaShoá -, Theo Coster era convidado à escola dos netos para contar como sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. Ex-aluno do Liceu Judaico de Amsterdã e colega de classe de Anne Frank, a jovem que foi um dos maiores mártires do Holocausto, Theo decidiu fazer um documentário contando sua história e a dos alunos que também sobreviveram. Ele conseguiu encontrar cinco colegas, que, depois de mais de sessenta anos, vivem em diferentes partes do mundo e têm como elo o passado no Liceu Judaico e a colega Anne Frank - cujo diário se tornou uma das maiores referências sobre as mazelas da população judaica europeia no Holocausto. Entre eles está Nanette Konig, colega de Anne no Liceu e no campo de concentração de Bergen-Belsen, e que atualmente reside em São Paulo. No encontro que serviu de base para o filme e o subsequente livro, os tempos de escola foram lembrados pelos ex-alunos, assim como os assuntos mais dolorosos, como o início do horror que viveriam e o gradual esvaziamento da turma. Os colegas do Liceu rememoram mais de 60 anos de história. Nessa conversa, estão as memórias do passado de guerra, as dificuldades que enfrentaram e a relação que tinham com Anne Frank. Inteligente, rebelde e precoce, Anne foi apenas uma das alunas que começou a desaparecer da sala de aula do Liceu Judaico, em 1941. Ela estava entre outras quinhentas crianças que os nazistas segregaram do resto da população holandesa. O destino de Anne é conhecido, mas e o dos outros estudantes que, a cada semana, deixavam a sala de aula mais vazia? Suas histórias de sobrevivência mostram o quão diversos foram os destinos dos judeus perseguidos, como a sorte era um fator vital e como o fim da guerra não significou o fim do sofrimento. Anne Frank, que parou de frequentar as aulas no meio do ano letivo, está sempre presente nas lembranças de todos os que conviveram com ela. Reunidos, seus colegas revelam outra face da jovem: a estudante pré-guerra. Transformado o encontro também em livro, Os colegas de Anne Frank é um relato emocionante e surpreendente desses seis ex-alunos sobreviventes. Nele, Theo Coster revela não somente uma nova face de Anne Frank que não constava em seu diário, mas também histórias de ingenuidade e luta pela sobrevivência durante o duro período da Segunda Guerra Mundial.
A história da vida de Anne Frank, contada com imagens e registros exclusivos do museu Casa de Anne Frank, em Amsterdã. Há décadas a história de Anne Frank e sua família comove o mundo inteiro. Os relatos da menina judia, que passou anos em um esconderijo e enfrentou os campos de concentração alemães, geraram uma nova perspectiva sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial. Este livro foi criado pelo museu Casa de Anne Frank, em Amsterdã, a partir de perguntas feitas por crianças visitantes sobre a história de Anne. A narrativa, que cobre desde o período de seu nascimento até sua morte, conta com diversas fotografias e ilustrações, e é entrecortada por páginas especiais que trazem informações sobre a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto.Este livro é indicado para crianças a partir de 8 anos.
O "não escrito" capítulo final do Diário de Anne Frank relata o tempo entre a prisão de Anne Frank e sua morte. A história é contada por meio dos testemunhos de seis mulheres judias que sobreviveram ao inferno do campo de concentração do qual Anne nunca mais voltou.Inicialmente, o renomado cineasta holandês Willy Lindwer filmou o documentário "Os sete últimos meses de Anne Frank" e, depois disso, resolveu transformá-lo em livro. Para tanto, ele entrevistou mulheres que conheceram Anne Frank.As histórias que estas mulheres têm para contar são semelhantes: o tratamento no campo, a forma como conheceram as irmãs Frank e a maneira como todas foram inexplicavelmente tocadas por sua vida. O fato de terem sobrevivido ao campo de extermínio é um milagre em si mesmo. Uma das sobreviventes, inclusive, teve a difícil missão de confirmar a Otto Frank as mortes de suas filhas, Anne e Margot.Os sete últimos meses de Anne Frank é o triste e verdadeiro relato de uma crueldade inimaginável e do milagre ocorrido para os que sobreviveram poderem contá-lo com suas próprias palavras.
Publicado anteriormente no Brasil pela editora Gutenberg com o título Recordando Anne FrankPara os milhões de leitores apaixonados pelo livro O Diário de Anne Frank, aqui está a surpreendente história de Miep Gies. Por mais de dois anos, Miep e seu marido ajudaram a esconder judeus dos nazistas. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram suas vidas todos os dias para levar comida, notícias e apoio emocional às vítimas.Neste livro, Miep Gies relembra seus dias com honestidade e sensível clareza. Ela narra desde sua infância sofrida como refugiada da Primeira Guerra Mundial até o momento em que coloca o pequeno diário xadrez de Anne Frank nas mãos de seu pai, Otto Frank. O diário ficou guardado com Miep por muitos anos, e graças a ela, ele pode ser publicado.Eu, Miep, escondi a família de Anne Frank é uma história fascinante e verdadeira, onde cada página nos toca com coragem e dolorosa delicadeza.
História, memória e literatura: pela primeira vez em um único volume, a obra reunida de Anne Frank.Anne Frank é uma das autoras mais famosas e lidas do mundo. Milhares de pessoas visitam a Anne Frank House, em Amsterdã, todos os anos para conhecer o anexo onde a menina e sua família se esconderam dos alemães antes de serem descobertos e mandados para Auschwitz, em 1944. Apenas o pai de Anne, Otto, sobreviveu ao Holocausto.Anne Frank Obra Reunida traz ao Brasil pela primeira vez a edição definitiva do diário de Anne Frank traduzida diretamente do holandês. Uma obra essencial para estudiosos e para o público geral, ela contém todos os seus escritos - incluindo outras versões de seu diário: a versão original e a versão editada pela própria Anne, pensando em uma futura publicação -, além de importantes imagens e documentos que ampliam o conhecimento de sua história. Também é complementada por ensaios de vários estudiosos e historiadores, incluindo "A vida de Anne Frank", "A história da família de Anne Frank" e "A história da recepção do diário", junto de fotos da família Frank e dos outros ocupantes do anexo.
Anne Frank tinha acabado de fazer 13 anos quando teve que ir para um lugar secreto e ficar escondida por dois anos. Em seu esconderijo, ela escreveu um diário. Anos depois, o Diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. Quer saber como isto aconteceu? Comece por aqui e entenda por que Anne Frank passou a ser a menina com o superpoder de mostrar que intolerância e desigualdade não são coisas legais.
Se o diário em que a jovem Anne Frank relata os dias vividos num esconderijo em Amsterdã com a família durante a Segunda Guerra Mundial dispensa maiores apresentações, o lançamento O mundo de Anne Frank, de Janny van der Molen, merece ser conhecido pelo leitor brasileiro. O título, que chega às livrarias em meio aos 70 anos do fim do conflito e da morte da jovem, é resultado de extensa pesquisa, feita com o apoio da Fundação Anne Frank, e recria a história da jovem judia de forma acessível para todas as idades, (re)contando a história de Anne Frank com sensibilidade, a partir de seu famoso diário e de informações históricas, fotografias e belas ilustrações.
Com acesso total aos arquivos da Casa de Anne Frank, em Amsterdam, Sid Jacobson e Ernie Colón realizaram esta extraordinária graphic novel. A partir de intensa pesquisa e cuidadosa contextualização histórica, os autores reconstituem a vida de Annelies Marie Frank, do seu nascimento, em junho de 1929, até sua morte precoce, em março de 1945, de tifo, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Em julho de 1942, Anne, seu pai, Otto, sua mãe, Edith, e sua irmã mais velha, Margot, passaram a viver em um esconderijo em um prédio de Amsterdam para escapar dos nazistas que ocupavam a Holanda durante a Segunda Guerra Mundial. Lá, escreveu a maior parte do diário que se tornaria, nas décadas seguintes, o mais célebre testemunho dos horrores do holocausto.