Fernando Pessoa, nascido em 1888 em Lisboa, é um dos mais importantes poetas e escritores da literatura portuguesa e mundial. Pessoa é conhecido por sua obra multifacetada, sendo ele mesmo um criador de vários heterônimos, como Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, cada um com um estilo e personalidade próprios. Sua obra é marcada por uma profunda reflexão sobre a existência, a identidade e a complexidade da alma humana. Pessoa viveu boa parte de sua vida em relativa obscuridade, mas hoje é amplamente reconhecido como um gênio literário, cuja influência transcende as fronteiras de Portugal. Nas obras de Fernando Pessoa, há a pluralidade de vozes e estilos, resultado de seus heterônimos, que exploram diferentes visões do mundo e modos de pensar. A introspecção e a melancolia permeiam seus poemas, refletindo a constante busca por sentido em um mundo marcado pela incerteza e pelo paradoxo. A originalidade de sua linguagem poética, repleta de simbolismos e nuances, convida o leitor a uma profunda reflexão sobre temas universais como o tempo, a solidão e a identidade. Querendo conhecer mais sobre a sua obra? Conheça a escolha dos nossos editores para os melhores livros de Fernando Pessoa para você comprar on-line.
A vasta produção de Fernando Pessoa, um dos mais célebres poetas em língua portuguesa, ganha uma nova edição pela Nova Fronteira, dividida em dois volumes contidos em boxe de luxo. A obra contempla os poemas escritos por Pessoa como ele mesmo e como outros poetas que criou, seus famosos heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, além da produção poética do autor em língua estrangeira e de algumas de suas traduções.
CAIXA ESPECIAL FERNANDO PESSOA – 4 VOL. Fernando Pessoa Na vida de Fernando Pessoa pode-se afirmar que há duas datas de nascimento: a do próprio autor, 13 de junho de 1888, e a de seus heterônimos, 8 de março de 1914. O maior poeta de língua portuguesa do século XX criou diversos personagens para escrever a própria obra. A caixa reúne as seguintes obras de Fernando Pessoa: Odes de Ricardo Reis Poemas de Alberto Caeiro Poemas de Álvaro de Campos Mensagem
Fernando Pessoa é considerado o poeta universal,reconhecido por escrever sob diversas personalidades e em português e inglês. Na seleção estão as obras essenciais do autor: Mensagem e Livro do Desassossego. O primeiro é uma obra ortônima do autor, apresentando a era gloriosa de Portugal. O segundo foi assinado originalmente pelo seu semi-heterônimo Bernardo Soares, e abre reflexões sobre a moral, a paixão e o cotidiano com variações psíquicas e de ordem não linear.
Os fragmentos que compõem esta complexa obra representam a inquietude, os sentimentos, as dúvidas e o amplo conhecimento de mundo daquele que segurava a caneta para escrever tão profundas palavras e ao fim assinar sob o heterônimo de Bernardo Soares. Escrita em forma de diário, Livro do Desassossego é a obra de Fernando Pessoa que mais se assemelha a um romance, revelando os mais íntimos pensamentos e impressões do autor.
Mensagem' foi o único livro de poemas em português publicado durante a vida de Fernando Pessoa (1888-1935) e inclui algumas das poesias mais intrigantes de sua autoria. Foi lançado em dezembro de 1934, a menos de um ano da morte do poeta, e seus poemas foram redigidos entre julho 1913 e março de 1934. 'Mensagem' é uma homenagem do maior poeta moderno em língua portuguesa à sua pátria. Nele, Pessoa revê a história do seu país, passando pelo período da mitológica fundação de Lisboa por Ulisses, pela época das navegações, os diversos monarcas e figuras da corte, pelo mito do Sebastianismo e do Quinto Império, e urge Portugal a ir de encontro ao glorioso futuro que, segundo ele, lhe estava reservado. Recheado por símbolos e signos místicos e esotéricos - até mesmo na sua estrutura, que respeita os números importantes para o esoterismo -, 'Mensagem' revisita a forma épica, dando-lhe contornos e tratamentos especiais (a estrutura dos versos, por exemplo, é completamente modernista) e revela uma visão de mundo muito particular do próprio poeta, sendo o mar um dos personagens principais.
Fernando Pessoa (1888-1935) publicou apenas um livro de poemas em português durante sua vida, além de alguns folhetos de versos em inglês. No entanto, deixou uma imensa produção esparsa ou inédita, parte inacabada – como seria de esperar de um escritor que não só se exercitou em vários gêneros, mas encarnou múltiplos autores. Por isso, mais de 80 anos após sua morte, ainda será possível encontrar inéditos. Prova disso é a coletânea que a CARAMBAIA lança agora, Contos completos, fábulas & crônicas decorativas, reunindo 14 textos que Pessoa deixou concluídos e revisados, três deles antes inéditos em livro. O volume traz também três contos do escritor norte-americano O. Henry traduzidos por Pessoa. A organização ficou a cargo do poeta e tradutor angolano Zetho Cunha Gonçalves, um dos principais escritores de seu país. Nascido em 1960 e hoje vivendo em Portugal, Gonçalves foi indicado este ano pela Universidade de Lisboa ao prêmio Nobel da literatura, e é um dos principais especialistas na obra de Pessoa.O maior poeta modernista português se apresenta nesse livro em algumas de suas facetas menos conhecidas, como as de contista e dramaturgo – foi também autor de ensaios filosóficos e crítica literária (este talvez o veio mais frequente de sua obra lançada em vida), prosa memorialística e se lançou a esboços de vários gêneros, incluindo tentativas de ficção policial. Em comum entre os textos do livro está o fato de terem sido escritos e publicados em periódicos sob o nome real (ortônimo) de Fernando Pessoa e não atribuídos a algum de seus mais de 70 heterônimos. Outra constante – com a exceção do angustiante “drama estático” O marinheiro, que fecha a coletânea com a gravidade de um fado – é a presença de um humor provocativo, que oscila entre o absurdo e a ironia.É esse o veio explorado no conto de abertura, intitulado Crônica decorativa I, em que o narrador, ao ser apresentado a um professor-doutor da Universidade de Tóquio, especula sobre a existência do Japão e dos japoneses, cuja realidade para ele se resume às representações decorativas de bules e chávenas de chá. Um pouco mais à frente se lê o genial O banqueiro anarquista, que consiste de um diálogo ao estilo socrático no qual um homem idealista prova com absoluta frieza lógica que não só é possível ser banqueiro e anarquista ao mesmo tempo, como é o único modo de exercer o anarquismo coerentemente. Entre os textos curtos da primeira parte do livro inclui-se ainda um conto que originalmente foi pedido a Pessoa como peça de publicidade de uma marca de tintas para carros. A segunda parte é dedicada às breves narrativas a que Pessoa deu o título de Fábulas para as nações jovens. Seguindo a tradição do gênero, essas fábulas concluem com uma moral, embora nunca seja a mais evidente nem a mais construtiva. Corrosivamente, o autor mira, entre outros valores convencionais, os mitos da superioridade da inteligência (em O Saraiva ou O Saraiva e as meninas) e da cordialidade (O Santos e o Pereira) ou os dogmas religiosos (O cristão e o católico). A terceira parte do livro reúne os três contos de O. Henry que Pessoa traduziu com atenção especial ao ritmo e ao movimento do texto – lembrando que o inglês foi a língua em que o poeta português fez seus primeiros estudos e na qual, ainda criança, desenvolveu suas primeiras tentativas literárias. Os contos de O. Henry são muito diferentes da obra própria de Pessoa, com narrativas densas marcadas por idas e vindas e finalizadas por elementos de surpresa. Finalmente, o drama em um ato O marinheiro, em que três mulheres conversam num velório, antecipa, segundo Zetho Gonçalves, o teatro do absurdo de Samuel Beckett. Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, numa família semiaristocrática. Aos 7 anos mudou-se para a África do Sul, quando seu padrasto, um militar, foi nomeado cônsul português em Durban, capital da ex-colônia britânica de Natal. Nesse período ganhou fluência na leitura e escrita do inglês, dando seus primeiros passos na poesia e usando eventualmente heterônimos para assinar seus livros. Já nessa época os heterônimos não eram pseudônimos, mas autores imaginários com voz e biografia próprias. Em 1905 o poeta voltou a Lisboa. Depois de abrir uma tipografia que durou menos de um ano, Pessoa começou a trabalhar como correspondente internacional em empresas de comércio marítimo, enquanto escrevia textos sobre a vanguarda literária para revistas como Orpheu, porta-voz do movimento modernista português. Em 1918, publicou seu primeiro livro em inglês e apenas em 1934 conseguiu levar a público o primeiro em português, Mensagem, inspirado na era de expansão marítima de Portugal. Pessoa morreu no ano seguinte, pouco conhecido além dos meios literários em que atuava.O reconhecimento chegou ao longo da década de 1940, quando veio à luz grande parte de sua obra. A publicação em livro deixou clara a diferenciação entre seus principais heterônimos, os poetas Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, além de Bernardo Soares, o semi-heterônimo memorialista de O livro do desassossego, que só saiu em versão completa em 1982. O próprio ortônimo Fernando Pessoa se apresenta como um autor distinto dos demais. Ao mesmo tempo conservador e libertário, materialista e ocultista, o poeta fez do inconformismo o norte de sua vida. Na comemoração do centenário de seu nascimento, em 1988, o corpo de Pessoa foi transferido para o Mosteiro dos Jerónimos, consolidando sua posição de expoente incontestável da literatura mundial.
Peça teatral escrita em 1915 pelo poeta português Fernando Pessoa, O marinheiro é leitura obrigatória para o Vestibular da Unicamp. E interessa também a todos os apreciadores da boa literatura. Esta edição, com introdução, comentários e notas de Marcos Lopes e Ana Maria Ferreira Côrtes, traz ao leitor dicas importantes para a compreensão do texto. Fernando Pessoa (1888-1935) é um dos maiores poetas da língua portuguesa. Sua poesia foi publicada sob vários heterônimos, dos quais se destacam Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Escreveu também contos, crônicas, ensaios e dramaturgia, entre outros gêneros literários.
Em "Eu Sou Uma Antologia", Jerónimo Pizarro e Patrício Ferrari redescobrem as múltiplas individualidades de Fernando Pessoa. Cada um dos 136 autores fictícios é apresentado por uma breve introdução, seguida das suas assinaturas fac-similadas e de um ou mais dos seus textos - de entre os quais se destacam 77 inéditos.
Em "Eu Sou Uma Antologia", Jerónimo Pizarro e Patrício Ferrari redescobrem as múltiplas individualidades de Fernando Pessoa. Cada um dos 136 autores fictícios é apresentado por uma breve introdução, seguida das suas assinaturas fac-similadas e de um ou mais dos seus textos - de entre os quais se destacam 77 inéditos.
Pela primeira vez no Brasil é publicada uma antologia dedicada apenas às narrativas curtas de Fernando Pessoa. O aclamado poeta de tantas faces mostra aqui que sua excelência não se resume apenas aos versos. "O banqueiro anarquista e outros contos escolhidos" traz 24 textos, 21 de sua autoria, o primeiro deles escrito originalmente em inglês, e três traduções. Nesta obra o leitor vai encontrar vários inéditos, ao menos entre nós, além de uma apresentação aguda e detalhada do pesquisador Alexei Bueno.