Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, foi um cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro. Primeiramente conhecido como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho, na qual fez bem sucedida parceria com Roberto Frejat, Cazuza posteriormente seguiu carreira solo, sendo aclamado pela crítica como um dos principais poetas da música brasileira. Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico. Confira a lista dos melhores livros sobre Cazuza com venda on-line. Veja a seleção dos nossos editores!
Cazuza morreu em julho de 1990. Três meses depois, amigos montaram um tributo no Rio chamado "Viva Cazuza – faça parte desse show", cuja renda seria doada ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, referência em Aids naquela época. Quando Lucinha Araújo foi entregar o cheque, percebeu que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho. Em "O tempo não para – Viva Cazuza", ela conta como tomou a frente da ONG que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do HIV e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou epidemia. A obra reúne histórias das crianças atendidas pela Sociedade Viva Cazuza, questionamentos da autora e depoimentos de pessoas que cruzaram e deixaram impressões na vida do cantor. Lucinha diz que sentiu certo receio de dividir o livro com os amigos do filho, até porque “relações amorosas e de amizade são muito diferentes”, mas ela resolveu dar voz a alguns que têm do que recordar, como Ney Matrogrosso, Sandra de Sá, Frejat, Ezequiel Neves, Nilo Romero, George Israel e Serginho, “única pessoa com quem Cazuza teve um relacionamento duradouro”. O livro traz, ainda, fotos do cantor, de seus amigos e da entidade, e uma cronologia da Aids.
Mesmo passadas quase três décadas de sua morte, Cazuza continua sendo lembrado, cantado, lido, celebrado, homenageado e pensado. Expressões como “o tempo não para” e “o poeta está vivo” (e suas variantes, inclusive o trocadilho “Viva Cazuza”) vêm sendo frequentemente associadas a seu nome em títulos de espetáculos, eventos, filmes, reportagens e livros, em um contínuo trabalho de preservação de sua memória. Este livro é mais um gesto de se pensar Cazuza como o grande compositor que foi de canções (e, em especial, um grande letrista) da música popular brasileira, além de analisar sua obra pela força que a canção popular tem de retratar, questionar e reinventar a vida cotidiana. A proposta é de se lançar luz sobre a obra de Cazuza, sobre sua personalidade poética e sobre sua trajetória artística e pessoal. É, sobretudo, um livro para quem percebe a urgência de lembrarmos de Cazuza nos tempos de agora, de pensarmos Cazuza vivo, ajudando a mover a roda de nossa história. Cazuza está presente.
Todas as letras do poeta estão neste livro, onde a obra registra todos os grandes nomes da MPB que gravaram as composições de Cazuza e revela detalhes das regravações. Um dos capítulos é dedicado ao "baú" da Cazuza, onde está reunida toda a sua obra encontrada postumamente. O livro apresenta 400 fotos nunca antes publicadas e traz, pela primeira vez, um texto de João Araújo, pai de Cazuza, sobre a obra do filho. Caetano Veloso assina a orelha do livro e Lucinha Araújo o epílogo.
Lucinha relata os acontecimentos e emoções vividas à jornalista Regina Echeverria e revela por inteiro a figura de Cazuza, da infância de garoto mimado na zona sul do Rio, passando por aventuras pesadas na adolescência, a carreira de sucesso até o pesadelo ...
Praça Del Vecchio, Rio de Janeiro. Um...Dois...Três...Quatro! A contagem de Guto Goffi na bateria foi o sinal. Entraram os acordes do baixo de Dé, da guitarra de Frejat e dos teclados de Maurício Barros. Em seguida, veio a voz de Cazuza com Billy the Kid, que viria a ser o primeiro grande sucesso do Barão Vermelho na versão Billy Negão. O ano era 1981, e naquela tarde surgia uma das maiores bandas de rock do Brasil, formada por cinco garotos que mal se conheciam.Essa e outras histórias, contadas por pessoas que fizeram parte da trajetória da banda, estão no livro “Barão Vermelho – Por que a gente é assim”. O livro vem acompanhado de um CD com gravações inéditas, com letras originais do início da carreira. O encarte é escrito por Frejat. Além de Guto Goffi, assina o livro o produtor Ezequiel Neves, um dos grandes personagens do rock brasileiro, que desde o início é amigo e apoiador dos rapazes do Barão. O terceiro autor, o jornalista Rodrigo Pinto – editor de cultura do Globo Online – foi o responsável pela ampla pesquisa que dá sustentação à obra e pela redação final. E o resultado, claro, não podia ser diferente: o livro é a imagem da banda. Ágil, divertido, contestador – com a cara da juventude que provocou um terremoto naquele país “careta” do final da ditadura militar. O leitor vai ter contato com o dia-a-dia dos barões sem retoques: as festas, os envolvimentos amorosos de Cazuza, o consumo de drogas que renderam uma prisão numa turnê em São Paulo.Os sucessos musicais vieram em cascata, com um empurrãozinho de Caetano Veloso, que reconheceu o talento do grupo e cantou Todo o amor que houver nessa vida para uma platéia maravilhada no Canecão. Mas não foi só Caetano a se entusiasmar.
Cazuza No Video O Tempo Nao Para - 9788586870491
O Brasil revelado nas letras-manifesto de Cazuza e Renato Russo Três décadas após a queda do regime militar brasileiro, Cazuza e Renato Russo se encontram neste livro, que revela como os dois poetas da geração 1980 deram voz a desejos e expectativas populares no período de transição entre ditadura e democracia. De forma inédita, as obras e as declarações públicas dos dois artistas são analisadas à luz da conjuntura nacional. Brasil deixa claro como as mudanças na cena musical refletiram – e incitaram – transformações na sociedade. E revela por que Cazuza e Renato Russo deixaram marcas inesquecíveis na construção da cidadania brasileira.