O rock é um gênero musical que conquistou o mundo com suas batidas enérgicas, guitarras distorcidas e letras carregadas de rebeldia e contestação. Embora tenha nascido nos Estados Unidos na década de 1950, o rock logo atravessou fronteiras e se espalhou por todo o planeta, ganhando características únicas em cada país. No Brasil, o rock encontrou solo fértil e se desenvolveu de maneira singular, dando origem a um movimento conhecido como BR Rock. O BR Rock surgiu no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, em um contexto de efervescência cultural e política no país. Naquela época, o Brasil vivia sob uma ditadura militar que reprimia as liberdades individuais e cerceava a expressão artística. Foi nesse cenário de resistência e busca por mudanças que nasceu o BR Rock, trazendo consigo uma mensagem de protesto e liberdade. O movimento BR Rock não apenas marcou a história da música brasileira, mas também deixou um legado duradouro e influente. Suas letras questionadoras e críticas continuam a ressoar até os dias de hoje, inspirando novas gerações de artistas e mantendo viva a chama da rebeldia e da busca por mudanças sociais. Conheça a seleção dos nossos editores dos melhores livros sobre o BR Rock que não podem faltar na sua coleção.
Cazuza morreu em julho de 1990. Três meses depois, amigos montaram um tributo no Rio chamado "Viva Cazuza – faça parte desse show", cuja renda seria doada ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, referência em Aids naquela época. Quando Lucinha Araújo foi entregar o cheque, percebeu que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho. Em "O tempo não para – Viva Cazuza", ela conta como tomou a frente da ONG que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do HIV e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou epidemia.A obra reúne histórias das crianças atendidas pela Sociedade Viva Cazuza, questionamentos da autora e depoimentos de pessoas que cruzaram e deixaram impressões na vida do cantor. Lucinha diz que sentiu certo receio de dividir o livro com os amigos do filho, até porque “relações amorosas e de amizade são muito diferentes”, mas ela resolveu dar voz a alguns que têm do que recordar, como Ney Matrogrosso, Sandra de Sá, Frejat, Ezequiel Neves, Nilo Romero, George Israel e Serginho, “única pessoa com quem Cazuza teve um relacionamento duradouro”.O livro traz, ainda, fotos do cantor, de seus amigos e da entidade, e uma cronologia da Aids.
Muita coisa aconteceu a Renato Russo depois que ele morreu”, asseverou Arthur Dapieve, no novo prefácio deste perfil artístico-biográfico, que chega agora a sua 10ª edição. De grandes exposições a um leilão de itens do músico em benefício do Retiro dos Artistas, passando pelo relançamento do primeiro álbum do Legião Urbana, com um CD de bônus, e ainda pela adaptação para cinema da canção “Faroeste caboclo” e pelo lançamento de uma cinebiografia, são inúmeras as homenagens prestadas a esse gigante da nossa música. Tudo isso se soma a uma constante renovação de fãs ardorosos que terão neste "Renato Russo: O Trovador Solitário" a história do ídolo e de sua trajetória pessoal e artística.
Como Raulzito, o garoto de classe média de Salvador que era fã de Elvis Presley, se transformou em Raul Seixas, um dos maiores ícones da cultura pop brasileira? Como o jovem sonhador, depois de “passar fome por dois anos na cidade maravilhosa”, conquistou as gravadoras e o grande público? E como o criador de “Maluco Beleza” e “Sociedade Alternativa”, responsável por versos que se confundem com a contracultura dos anos 1970, foi derrotado pelas drogas e pelo alcoolismo na década seguinte, mas sem deixar de produzir hits inesquecíveis? Jotabê Medeiros, autor de Apenas um rapaz latino-americano, cultuada biografia de Belchior, e crítico musical de larga experiência, responde a essas perguntas e apresenta, neste livro vertiginoso, a primeira biografia de Raul à altura de sua importância.
Em seu emocionante livro de memórias, a viúva de Chorão narra a história de amor dos dois.Um dos maiores ícones do rock nacional, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, conquistou o Brasil sobretudo pela sua entrega na hora de compor e cantar. Essa mesma intensidade marcou a história de amor ímpar vivida com Graziela Gonçalves, que conta neste livro como o relacionamento de quase vinte anos dos dois a transformou para sempre.Ela conheceu o cantor antes de sua banda estourar e se tornar uma das mais populares do país. Com suas ideias e seu apoio, Grazi teve participação importante na construção do sucesso do Charlie Brown Jr. Foi a grande musa de Chorão, que escreveu inúmeras letras inspirado nela. Como companheira de Alexandre, passou com ele os melhores e os piores momentos, e o ajudou a enfrentar a dependência química, que o levou, tragicamente, à morte em 2013.Se não eu, quem vai fazer você feliz? não vai tocar apenas os fãs de Chorão. Mesmo sem conhecer sua música, é impossível não se emocionar com a força desse amor que sobreviveu à fama, às crises e até à morte ― e que é homenageado neste livro.
Um anarquista conservador. Um pterodátilo em termos de informática. Um incansável colecionador de discos de rock, blues e jazz, aficionado por Bob Dylan e filmes noir. Um pai e avô orgulhoso. Um sujeito antissocial, mas muito educado com quem é educado com ele. Uma pessoa que se reinventou ao longo da carreira e adora estar nos palcos - sem nunca deixar de lado os óculos escuros. Esse é Marcelo Nova. Em O galope do tempo, Marcelo conta sua história pessoal e profissional de forma diferente: por meio de entrevistas feitas pelo jornalista André Barcinski ao longo de três anos. Ele fala da infância e da adolescência em Salvador (e de como sua alma urbana nunca se sentiu em casa nessa cidade praiana), da relação com os pais, das influências musicais que o moldaram desde pequeno, da formação do Camisa de Vênus e do sucesso meteórico de canções como Só o fim e Eu não matei Joana DArc, da carreira solo, da parceria e amizade com Raul Seixas (ou Raulzito), dos detalhes da produção dos álbuns, de seu processo de composição, dos filhos, da paixão pela música e muito mais - tudo em meio a digressões sobre os mais diversos assuntos. Como diz Barcinski no prefácio: Tem gente que fala muito e não diz nada. Marcelo fala muito e diz muito. Um relato autobiográfico e, ao mesmo tempo, uma conversa sobre a cena musical do Brasil e do mundo vista pelos olhos de um dos grandes letristas brasileiros.
Lobão escreve a segunda parte de sua autobiografia, narrando todos os detalhes de seu intenso percurso na última década – período em que produziu muito, renovou polêmicas, inspirou ações e provocou reaçõesNo fim de 2010, o cantor, compositor e multi-instrumentista Lobão publicava sua explosiva autobiografia, o best-seller 50 anos a mil. Agora, dez anos depois, ele brinda os leitores com a segunda parte (e igualmente explosiva) de sua história, incluindo as novas brigas em que se envolveu, suas criações artísticas mais recentes e as turbulências pelas quais o Brasil passou na última década.Com 60 anos a mil, Lobão se afirma como um “autor rock'n'roll”, nos entregando, nesta quinta obra, uma narrativa intensa e corajosa. Muito pode ser dito sobre ele, mas ele jamais poderá ser acusado de omissão: neste inédito, Lobão se dedica, inclusive, a dividir com o público razões e decepções de suas escolhas, convicções e revisões.Polêmicas e polêmicas, mas, como na capa, desde 50 anos a mil, Lobão sempre se apresenta de frente – dando a cara a tapa.
“Do primeiro disco voador ao último porre, Rita é consistente. Corajosa. Sem culpa nenhuma. Tanto que, ao ler o livro, várias vezes temos a sensação de estar diante de uma bio não autorizada, tamanha a honestidade nas histórias. A infância e os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto de Carvalho; o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias. Está tudo lá. E você pode ter certeza: essa é a obra mais pessoal que ela poderia entregar de presente para nós. Rita cuidou de tudo. Escreveu, escolheu as fotos e criou as legendas e até decidiu a ordem das imagens , fez a capa, pensou na contracapa, nas orelhas... Entregou o livro assim: prontinho. Sua essência está nessas páginas. E é exatamente desse modo que a Globo Livros coloca a autobiografia da nossa estrela maior no mercado.” Guilherme Samora é jornalista e estudioso do legado cultural de Rita Lee
O Brasil todo conhece João Gordo, o carismático e polêmico apresentador de TV e vocalista da banda punk Ratos de Porão. Por mais de vinte anos, João tem sido uma figura importante da cultura pop nacional, famoso por seu jeito escrachado e espontâneo, um personagem amado e odiado com igual intensidade.Se todo mundo conhece João Gordo, poucos conhecem João Francisco Benedan.Nascido em uma família pobre do subúrbio de São Paulo, João teve uma vida e tanto: rebelde desde pequeno, viveu conflitos intensos e violentos com o pai, Milton, policial da Rota, um homem de temperamento explosivo.A solidão e as brigas com o pai fizeram com que João buscasse na música – mais especificamente, no punk rock, a música mais agressiva e contestadora que encontrou – uma válvula de escape para suas frustrações. E assim João Francisco Benedan virou João Gordo, cantor do Ratos de Porão, a banda mais suja e agressiva do Brasil, famosa em todo o mundo.Mas João sempre foi um personagem mais interessante e complexo do que sua imagem fazia supor. Inteligente e dono de uma cultura pop impressionante, sempre se destacou por um senso de humor ácido e uma capacidade de rir da própria condição. Sua verve esperta e seu carisma o tornaram, a partir dos anos 1990, um dos personagens mais marcantes da TV brasileira, primeiro na MTV, onde revolucionou a emissora com programas escrachados e engraçados, e depois na TV Record, onde fez parte do elenco do programa Legendários.Em JOÃO GORDO: VIVA LA VIDA TOSCA, ele conta, em primeira pessoa, toda a história de uma vida fascinante e desconhecida, por vezes hilariante, outras vezes triste e comovente. Com seu jeito sincero e sem papas na língua, João fala de tudo: das brigas com o pai, da história do punk brasileiro, de sua trajetória incomum na TV, de sua transformação em ídolo infantojuvenil e dos excessos – de drogas, álcool e ego – que quase lhe custaram a vida.O livro JOÃO GORDO: VIVA LA VIDA TOSCA é narrado em primeira pessoa, com o linguajar típico de João Gordo, e foi escrito pelo jornalista André Barcinski, que entrevistou João por quase dezoito meses. O resultado é um relato inesquecível da vida de uma figura incomparável de nossa cultura pop, um punk que se tornou ídolo da molecada e que nunca mudou seu jeito de ser.
Nasi não nasceu para ser santo. Nasceu para ser a voz de um pecado capital. Quando foi fundo ele acabou indo além do permitido e recomendado. E, na volta, trouxe com ele tudo que o dragou – do melhor e do pior. Nas travessias ao céu e nas travessuras abaixo do inferno das drogas químicas e das porcarias das pessoas físicas e jurídicas que experimentou, o ex-vocalista do Ira! se tornou homem com todas as letras. Desde as bem feitas e de boa métrica até as malfaladas e malditas. Você ficará vermelho de raiva e de paixão com a história de um dos roqueiros mais polêmicos do Brasil, com tantas tretas que fizeram da vida de Marcos Valadão, este Wolverine brasileiro contraditório e solitário, coisa de ficção, de horror, de comédia e de drama, mas também de muito amor.
Trinta anos após o lançamento do seu primeiro disco, a lendária banda Legião Urbana tem a sua história e seus bastidores pela primeira vez contados por um de seus integrantes, o guitarrista Dado Villa-Lobos, também compositor e produtor. Dado Villa-Lobos: memórias de um legionário é tudo aquilo que um fã ou mesmo um apreciador de biografias sonharia em encontrar em um livro. Relembrando a sua própria trajetória como o guitarrista da banda que, mesmo após 15 anos do seu final, ainda era a terceira que mais vendia discos da gravadora EMI no mundo, Dado, juntamente com os historiadores Felipe Demier e Romulo Mattos, dá detalhes instigantes. Ele, que ingressou na Legião Urbana em 1983, convidado por Renato Russo e Marcelo Bonfá, recorda, por exemplo, shows em que o público se rebelava e criava um caos, jogando pequenas bombas no palco.