Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé é um filósofo e escritor brasileiro, doutor em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e com pós-doutorado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel. Os livros de Luiz Felipe Pondé oferecem uma visão crítica sobre temas contemporâneos, ideológicos e existenciais, tornando-se leitura interessante para quem deseja refletir sobre os desafios do mundo moderno. Conhecido por sua abordagem filosófica direta e seu estilo sem rodeios, Pondé explora temas como a felicidade, a moralidade e o comportamento humano, questionando ideias consideradas "politicamente corretas" e abordagens simplistas que, segundo ele, desconsideram a complexidade da vida. Obras como "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia" e "A Era do Ressentimento" trazem reflexões sobre os vícios e virtudes da sociedade atual, desafiando o leitor a confrontar suas próprias crenças e preconceitos. Seus textos misturam filosofia, psicanálise e observações culturais para tratar de temas como a ilusão do amor romântico, a complexidade da fé e a superficialidade da felicidade. Querendo conhecer mais sobre a obra do autor? Conheça a escolha dos nossos editores para os livros escritos por Luiz Felipe Pondé para você comprar sem sair de casa.
“Filosofar nunca foi sobre deixar você feliz. É que andam mentindo muito por aí. Filosofar está mais ligado ao despertar do sonambulismo. Essa é minha proposta nesta conversa com você.”“Quem tem medo de sofrer é incapaz de desejar.”“A obsessão pela felicidade faz de você um chato. Como escapar dessa armadilha? Escolher o fracasso? Não precisa, ele te achará. Viver sem fórmulas é o desafio.”“Uma certa dose de banalidade na vida é indício de alguma saúde mental, só gente doente e chata quer ser absolutamente relevante em tudo que faz.”O cotidiano nem sempre é tomado apenas por questões profundas. E nem só delas vive o homem, mas também de banalidades. Muitas vezes, ele é tomado por questões ‘menores’, e é a elas que nos dedicaremos aqui. O cotidiano tenderá a ser mais pobre no futuro. Mais entediante e previsível. Refletiremos sobre pequenas questões neste livro.” - Luiz Felipe Pondé
"Refletir sobre a política do cotidiano é olhar de perto o modo como distintas formas de poder se espalham e inundam o mundo para além das próprias instituições políticas e seus profissionais e não apenas pensar no cotidiano como um dia atrás do outro. Num arroubo epistemológico, fazer o percurso da política do cotidiano pode ser uma investigação do cosmos desse cotidiano a partir das formas distintas de como ele é objeto do poder. Olhar o mundo deste lugar pode se constituir num sério convite ao niilismo." - Luiz Felipe Pondé
Em 'O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia', Luiz Felipe Pondé busca desbravar a história do politicamente correto, através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin, o escritor Nelson Rodrigues, entre outros. Dividido por temas, a obra se baseia em conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia.
Em A filosofia e o mundo contemporâneo: Meditações entre o espanto e o desencanto, Luiz Felipe Pondé – um dos maiores e mais controversos pensadores do nosso país – nos convida a conhecer a dualidade que marcou os primórdios da filosofia e que nos acompanha até hoje: o espanto diante de uma natureza complexa e exuberante, e o desencanto frente ao indecifrável universo, do qual somos apenas uma ínfima parte. Dividido em mais de vinte meditações que transitam por diversos temas da contemporaneidade, como o desapego, o liberalismo, a saúde mental, o envelhecimento e a morte, entre outros, Pondé nos mostra que, embora não haja resposta definitiva para as questões que nos afligem, é inevitável que oscilemos entre o espanto e o desencanto ao longo da vida, caso contrário não sobreviveríamos aos mistérios que assolam a condição do homem enquanto ser finito e pensante. Escrito para leitores que se permitem refletir em profundidade, A filosofia e o mundo contemporâneo: Meditações entre o espanto e o desencanto é uma viagem fundamental para compreender temáticas da nossa realidade no tempo presente, vistos sob o instigante e milenar prisma filosófico.
Um passeio pela história da filosofia Um dos pensadores pop mais respeitados pelo público e pela crítica, Luiz Felipe Pondé apresenta neste livro uma história da filosofia diferente – a história dele com a filosofia. E não só: ele cita romancistas como Nelson Rodrigues, cientistas como Charles Darwin, economistas como Karl Marx e os psicanalistas Sigmund Freud e Carl Jung. Todos foram importantes na formação deste intelectual que, semanalmente, através de artigos, aulas e vídeos, nos questiona e nos ajuda a pensar e a entender o mundo em que vivemos. Dividido cronologicamente em seis capítulos, Como aprendi a pensar começa na Antiguidade com os gregos e romanos, passa pela filosofia cristã dos primeiros séculos sob a forte influência de Agostinho e chega na idade medieval de São Tomás de Aquino. O renascimento, a formação da modernidade com o debate entre iluminismo e romantismo e, por fim, o contemporâneo. Não faltam tragédias como Antígona e Medeia e os filósofos estoicos, epicuristas e céticos que tanto influenciaram na formação de Pondé. “Sempre achei que os céticos têm, pelo menos, ‘alguma razão’ em duvidar da razão”, diz ele. Nietzsche, Dostoiévski e Camus dividem as páginas com seus colegas mais contemporâneos como o polonês Zigmunt Bauman, o francês Tristan Garcia e o romeno Émil Cioran. Como aprendi a pensar é um convite para pensar, seguindo uma constatação do próprio autor: “Filosofar é aprender a fazer perguntas significativas que nos tornam mais inteligentes e mais interessantes – não, necessariamente, mais felizes”.
"Este não é um livro sobre marketing. É um livro sobre a existência", avisa o filósofo Luiz Felipe Pondé, logo na abertura de Marketing existencial. Seu objetivo não é indicar caminhos para o mercado, nem auxiliar os leitores a serem consumidores mais felizes. É analisar por que a produção de bens em nossa época foi, pouco a pouco, se confundindo com os anseios existenciais dos indivíduos e deixou de atender à mera satisfação de necessidades básicas. Neste século XXI, a difusão de "bens de significado" passa à vanguarda do mercado, conduzido por um "marketing existencial" que busca vender produtos não apenas materiais, mas, sobretudo, os imateriais, na forma de bálsamos para as angústias mais profundas das pessoas. Em sua provocante reflexão, o autor recorre à filosofia da existência - de Kierkegaard a Sartre, de Unamuno a Camus - para examinar como as questões essenciais dos seres humanos permanecem vivas e sem resposta, mesmo na "sociedade do cartão de crédito".
Quando decidiu escrever sobre ansiedade, o mundo ainda não conhecia a COVID-19. Mas, sob a antiga normalidade, Pondé entendia a ansiedade como um dos temas mais preocupantes e inquietantes para todos: dos seus jovens alunos universitários aos leitores mais velhos de suas colunas no jornal; de quem se via ansioso por uma falta de sentido na vida aos que mal tinham tempo para perceber isso. “Somos todos ansiosos”, dizia ele, com razão. À medida que escrevia e a pandemia se espalhava mundo afora, foi percebendo que a ansiedade havia se tornado um marco da nossa era com todos os tipos de medos provocados pelo vírus. O “timing” para o livro parecia perfeito – assim como a sua intenção. A partir da filosofia, sua área de atuação, ele analisa como o comportamento e a cultura têm produzido e lidado com esse novo paradigma que é a ansiedade como perspectiva de mundo. Explica a nossa ansiedade contemporânea e aponta possíveis formas de lidar com ela. Pondé estuda algumas das inúmeras fontes do problema: desde as redes sociais e internet aos avanços da medicina, passando pela emancipação feminina, o desemprego e a competitividade no mercado de trabalho, fatores como o imperativo da felicidade, a coisificação das pessoas e o receio sobre o futuro da democracia. Até porque, segundo ele, a melhor forma de enfrentar a ansiedade é aceitar que ela jamais vai acabar e que atinge a todos nós. “Se somos todos ansiosos, temos razão para sermos. Não se trata de um bando de idiotas ansiosos porque são bobos. Trata-se, antes de tudo, de um bando de ansiosos porque são informados”. É um consolo...
A era do ressentimento - nova edição da obra de Luiz Felipe PondéPara o polêmico filósofo Luiz Felipe Pondé, é urgente sobrevivermos ao ridículo do mundo contemporâneo. E, para isso, devemos desprezá-lo de alguma forma. O livro, que foi escrito em 2014, adquire novas interpretações. “De lá pra cá o ressentimento piorou, sua mentira característica assumiu formas gourmet. Ressentimento gourmet é a mentira da mentira, uma espécie de metamentira.”“Em mil anos seremos esquecidos. A Idade Média perderá seu título de era das trevas, e nós receberemos essa maldição. Lembrarão de nós como mimados, ressentidos e covardes.”, comenta Pondé.
O politicamente correto pode fazer mal?Uma filosofia politicamente incorreta é o novo título de Luiz Felipe Pondé para o Guia politicamente incorreto da filosofia, lançado em 2012. Com texto revisitado pelo autor e uma nova introdução, a obra questiona se o pensamento politicamente correto pode fazer mal. De acordo com Pondé, sim. “Antes de tudo, ele nos faz covardes. À medida que ele se torna uma ferramenta jurídica e de linchamento público nas redes sociais, ele começa a devastar a virtude da coragem, sem a qual ninguém diz, pensa ou faz nada que tenha valor a não ser aquilo que for ‘correto’.” Esta nova edição da Globo Livros adquire um novo valor com a efervescente discussão sobre o tema.
Um bate-papo entre três pensadores pop sobre um assunto que interessa a todo mundo: como ser feliz O livro é resultado do debate entre Cortella, Karnal e Pondé em comemoração aos 15 anos da Editora Planeta no Brasil, realizado em maio de 2018. Durante uma hora e meia, os três discutiram o que é felicidade, o que ela significa, que caminhos podem nos levar a sermos pessoas mais felizes. Como sempre fazem, citaram outros filósofos e pensadores, deram exemplos pessoais e terminaram mostrando que ser feliz é possível – não o tempo todo, mas é possível para todos.