David Grann é um jornalista americano, escritor da revista The New Yorker e autor de vários best-sellers. Seu primeiro livro, Z a cidade perdida ("The Lost City of Z: A Tale of Deadly Obsession in the Amazon"), alcançou o topo da lista de mais vendidos do The New York Times após sua publicação em 2009. Grann é conhecido por seu trabalho meticuloso como repórter e suas narrativas envolventes, que também incluem Assassinos da Lua das Flores: Petróleo, morte e a origem do FBI ("Killers of the Flower Moon") e Os náufragos do Wager: Uma história de motim e assassinato("The Wager): A Tale of Shipwreck, Mutiny and Murder". Este último recebeu inúmeras críticas elogiosas. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores Livros de David Grann que não podem faltar na sua coleção.
A impressionante história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI. O livro que deu origem ao filme de Martin Scorsese aclamado em Cannes e indicado a 10 categorias do Oscar 2024, incluindo Melhor filme e Melhor direção. Nos Estados Unidos dos anos 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros do povo indígena Osage, de Oklahoma. Até que, um a um, os Osage começaram a ser mortos. As primeiras vítimas são a família de Mollie Burkhart. E isso era apenas o começo, pois logo mais e mais homicídios contra nativos americanos aconteceriam, sempre em condições misteriosas. Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por malfeitores como Al Spencer, conhecido como "o terror fantasma", e onde magnatas e homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos em massa também perderam a vida. Com o aumento do número de vítimas, o recém-criado FBI assume o caso, e o jovem diretor, J. Edgar Hoover, convoca um antigo Ranger texano chamado Tom White para ajudá-lo. White reúne uma equipe secreta ― que inclui um agente indígena infiltrado na região ― e, junto com os Osage, expõe uma das conspirações mais assombrosas da história dos Estados Unidos.
Um grande mistério que se mantém há séculos. Um fato que produziu manchetes ao redor do mundo. Uma busca que leva à morte, à loucura ou ao desaparecimento dos que procuram pela verdade. Z, a cidade perdida é uma empolgante narrativa sobre o que existe abaixo da impenetrável copa das árvores da Amazônia. Em 1925, o explorador britânico Percy Fawcett embrenhou-se na Amazônia para encontrar uma antiga civilização, prometendo fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história. Durante séculos os europeus acreditaram que a maior floresta do mundo escondia o reino de Eldorado. Milhares morreram nessa procura. Com o tempo, muitos cientistas passaram a considerar a Amazônia uma armadilha mortal que jamais poderia abrigar uma sociedade complexa. Mas Fawcett passou anos elaborando sua tese científica e embarcou nessa aventura com o filho de 21 anos, determinado a provar que essa antiga civilização - que ele chamou de "Z" - existia. Mas Fawcett e sua expedição desapareceram para sempre. O destino de Fawcett - e as tantalizantes pistas que deixou a respeito de "Z" - tornou-se uma obsessão para centenas de viajantes que o seguiram pela selva impenetrável. Durante décadas, cientistas e aventureiros procuraram por vestígios da expedição de Fawcett e da cidade perdida de Z. Muitos pereceram, enlouquecidos ou capturados por tribos hostis. Assim como as gerações que o precederam, David Grann acabou atraído pelo "inferno verde" da floresta. Sua busca pela verdade e suas revelações sobre o destino de Z compõem o cerne dessa envolvente aventura. Transformado em filme numa produção da Paramount Pictures, Z, a cidade perdida tem estreia prevista para este ano nos Estados Unidos, com direção de James Gray (Fuga para Odessa, Os donos da noite) e Brad Pitt no papel principal. "Uma história verdadeira e muito bem pesquisada sobre um intrépido aventureiro, com personagens incríveis levados por uma obsessão que fascina tanto o personagem como o autor." - Walter Isaacson, autor de Einstein: sua vida, seu universo "Uma história fantástica de coragem, obsessão e mistério, Z, a cidade perdida é envolvente do começo ao fim. No panteão de histórias clássicas de exploração, esta se destaca como uma das melhores." - Candice Millard, autora de O rio da Dúvida
Em 28 de janeiro de 1742, uma embarcação apareceu na costa do Brasil, tripulada por trinta homens famélicos, à beira da morte, com uma história assombrosa para contar. Eram sobreviventes do Wager, um navio britânico que naufragara em uma ilha deserta na costa da Patagônia. Abandonados durante meses e sob circunstâncias adversas, eles construíram o próprio navio e viajaram por mais de cem dias, sendo recebidos como heróis. Mas seis meses depois uma outra nave chegou à costa chilena, desta vez com apenas três náufragos e uma narrativa muito diferente: os trinta marinheiros que desembarcaram no Brasil não eram heróis, e sim amotinados. Assim começou uma guerra de versões entre os dois grupos, demonstrando que, enquanto estavam na ilha, a tripulação do Wager entrou em guerra, com facções lutando pelo domínio da região. Com mais acusações de traição e assassinato, o Almirantado convocou uma corte marcial para determinar quem estava dizendo a verdade, num processo que punha a vida de todos em xeque. Os náufragos do Wager é uma narrativa fascinante sobre o comportamento humano em situações extremas, repleta de reviravoltas e escrita com ritmo de tirar o fôlego. Indo além da aventura histórica, David Grann mostra que o que estava sob julgamento não eram apenas o capitão e seus tripulantes, mas a própria ideia de império.
A gama de assuntos é a mais variada possível: da extensa e intrincada rede de túneis sob as ruas de Nova York à gangue de prisão norte-americana Irmandade Ariana, que faz o PCC parecer um clube de escoteiros; do escritor polonês que cometeu um elaborado assassinato para testar suas teses pós-modernas inspiradas em Foucault e Derrida à cidade de Youngstwon, em Ohio, dominada há décadas pela Máfia com o apoio da população; do líder do esquadrão da morte do Haiti descoberto trabalhando como corretor de imóveis nos EUA à morte enigmática do maior especialista em Sherlock Holmes. São, em sua maioria, histórias de obsessões que fazem fronteira com a loucura: um biólogo neozelandês que quer caçar a Architeutis, uma lula gigante que aparece em relatos mitológicos; um falsário francês que se passa por adolescentes órfãos; um ladrão de quase oitenta anos que reluta em se aposentar; um bombeiro atingido por escombros no World Trade Center no Onze de Setembro que quer reconstituir o que se passou naquelas horas de terror. Com pertinácia e rigor investigativo, o autor ouviu todos os personagens principais dos dramas que desvela, sem perder de vista o humor e o absurdo de muitas das situações. Seu talento narrativo faz com que essas reportagens se aproximem da melhor literatura contemporânea. “A verdade é sempre mais estranha que a ficção, mesmo quando se trata de mistérios e assassinatos. Essa é a conclusão a que chega o escritor nova-iorquino David Grann neste livro, que reúne doze misteriosas histórias da vida real, uma mais estranha e emocionante que a outra.” - The Daily Beast
Henry Worsley passou a vida a idolatrar Ernest Shackleton, o explorador do século que tentou ser o primeiro a chegar sozinho ao Polo Sul - mas que nunca completou as suas viagens. Worsley (1960-2016) sentia um fascínio poderoso por essas expedições e acreditava que poderia completá-las com bastante estudo e treino e evitando erros cometidos antes. Em 2008, fez a primeira viagem, acompanhado por um descendente de Shackleton e pelo bisneto do seu homem de confiança. Depois de regressar a casa, quis voltar à Antártida, mas para a atravessar a pé sem qualquer companhia. O resultado é conhecido: uma história de aventura, superação, coragem, amor e derrota - mas nem por isso menos fascinante. David Grann conta-a com a força e a intensidade de uma narrativa que nos transporta aos perigos dos mares do Sul e à escuridão da neve antártica.