A Série Vaga-Lume é uma coleção de livros brasileiros voltada para o público infantojuvenil, lançada em janeiro de 1973, pela Editora Ática. Ao longo do tempo sofreu alterações no formato. Suas capas clássicas, nas quais as imagens ficam para fora do quadro, marcaram época. Escolhida por inúmeras escolas, conta com um suplemento de atividades para estudantes. Seus mais de 100 títulos distintos venderam mais de 8 milhões de exemplares até 2021, incluindo volumes como "O Escaravelho do Diabo", de Lúcia Machado de Almeida, "O Mistério do Cinco Estrelas", de Marcos Rey, "A Ilha Perdida", de Maria José Dupré, "A Turma da Rua Quinze", de Marçal Aquino, e "Meninos Sem Pátria", de Luiz Puntel.
Este clássico da literatura juvenil brasileira narra as peripécias de Eduardo e Henrique, dois garotos em férias na casa do padrinho, que resolvem explorar uma ilha e acabam descobrindo que ela é habitada por um estranho eremita. A narrativa ágil, enfática na ação e no suspense, fisga o leitor logo nas primeiras páginas. Lançado há mais de 40 anos, o livro já abordava uma questão atual: o respeito à natureza.
A única pista que Alberto tem sobre a série de assassinatos que está acontecendo é que vítimas ruivas recebem um escaravelho pelo correio antes de morrer. Ele precisa descobrir o que está por trás desses crimes misteriosos antes que outras mortes ocorram na cidade.
O desaparecimento de um amigo leva a turma da rua Quinze a investigar um casarão suspeito, onde vive um homem estranho. Procurando informações, eles acabam se envolvendo com uma perigosa quadrilha.
O que você faria se visse um cadáver embaixo de uma cama? Léo, mensageiro do Emperor Park Hotel, um cinco estrelas que hospeda muita gente poderosa, viu um no quarto 222. Ele decide começar a investigar e passa a viver dias cheios de suspense e surpresas. Logo, se viu envolvido numa trama bastante perigosa, arquitetada por pessoas inescrupulosas. Este clássico da literatura juvenil é de tirar o fôlego da primeira à última página.
Com uma linguagem moderna, simples e coloquial, Marcos Rey, cria em Um cadáver ouve rádio uma história em que emoção e suspense estão presentes em todas as páginas da narrativa. Tudo começa quando um garoto chamado Muriçoca para na entrada do prédio para se proteger da chuva. Atraído pelo som de um frevo, sobe as escadas e se depara com o corpo de um homem caído de costas, todo ensanguentado. O cadáver encontrado é de Alexandre, um sanfoneiro de quem todos gostavam. A trama, ágil e dinâmica, gira em torno da busca pelo assassino e do porquê de haver um rádio ligado na cena do crime. Mas quem teria motivos para matá-lo? Leo, Gino e Ângela, um jovem trio de detetives, investigam o crime e não medem esforços para desvendá-lo. De cara, acharam a arma do crime, uma espécie de sabre chinês, muito bonito, com desenhos orientais no cabo, o que os leva a vários suspeitos. O culpado que se cuide, pois, quando um cadáver ouve rádio, tudo pode acontecer!
Enfim chegou o último dia de aula dos irmãos Roxana e Ciro, e eles têm um grande plano para as férias. Vão viajar com o pai, Péricles, que é professor de História, para Londres e para o Egito. A ansiedade é grande. Antes mesmo de chegarem ao Cairo, eles pesquisam sobre a história dos faraós em museus e livrarias de Londres. Ao ler um guia de viagem, Ciro descobre a lenda da maldição do faraó. Morto aos dezoito anos, o jovem Tutancâmon foi enterrado com seus tesouros. Seu túmulo só foi encontrado no século 20, por pesquisadores ingleses. E depois de algum tempo, o chefe da expedição inglesa e seus ajudantes morreram em circunstâncias misteriosas. Será que as mortes têm alguma relação com o contato que tiveram com o tesouro? Ciro e sua família poderão conferir essa história de perto! Esta aventura reúne muita ação com informações históricas e vai conquistar os jovens leitores da série Vaga-Lume.
Este romance se passa na capital paulista, entre as décadas de 1910 e 1940. Nele, a saudosa D. Lola relata o dia a dia vivido ao lado do marido e de seus quatro filhos. Aos poucos, o leitor se vê envolvido pelas alegrias, dramas e adversidades da família Lemos e faz uma viagem pela São Paulo do início do século XX, marcada pelas revoluções de 1924 e 1932.
Cláudio vai passar férias com o avô, mas não larga seu game. Um dia, os dois são rendidos por bandidos. O garoto foge e vai parar em outra dimensão, dentro de um jogo. Nesse lugar virtual, ele encontra ajuda para amadurecer e salvar o avô.
Marcão e Ricardo vivem na pequena cidade de Canaviápolis com a mãe, que está grávida, e com o pai, que é jornalista. Durante uma partida decisiva de futebol de botão o pai dos meninos chega em casa apavorado, contando que arrombaram a redação do jornal onde trabalha. Alguns dias depois, a família começa a receber ameaças pelo telefone e na rua. O jornalista e a mulher ficam preocupados, até que um dia o pai de Marcos desaparece. Com a ajuda de freiras, eles descobrem que o pai está na Bolívia e começam então uma verdadeira jornada no exílio, passando pelo Chile e pela França. Marcão e seus irmãos vão viver as aventuras da infância e da juventude longe de casa, durante o período do regime militar no Brasil. Sob a perspectiva do garoto, os leitores das novas gerações aprenderão sobre a história recente do país neste clássico de Luiz Puntel da série Vaga-Lume.
A singela e delicada borboleta Atíria se envolve em uma arriscada aventura para desvendar o mistério por trás dos crimes que tiraram a vida de Helicônia e Vanessa Atalanta, amigas do Príncipe Grilo. Ao ajudar Papílio, a corajosa borboleta enfrenta grandes perigos, como o encontro com Esqueleto-Vivo na Gruta dos Horrores, para descobrir o paradeiro do assassino que assombra a rotina dos insetos na floresta. Em clima de fábula e conto de fadas, a história faz uma analogia crítica entre o reino animal e a sociedade humana. Lúcia Machado de Almeida, autora de grandes clássicos da série Vaga-Lume, como O escaravelho do diabo e Aventuras de Xisto, já encantou leitores de diversas gerações e agora vai conquistar os jovens leitores de hoje com O caso da borboleta Atíria.